ÁFRICA/QUÊNIA - Cai o número de circuncisões no país africano

Sexta, 2 Março 2012

Kisumu (Agência Fides) – Pela primeira vez no Quênia, não foi alcançado o objetivo anual de circuncidar 1 milhão de homens até 2011. Os oficiais da saúde encarregados do programa estão tentando estabelecer a origem deste fracasso, atribuindo-o, pelo menos parcialmente, às forte chuvas dos meses de novembro e dezembro, que tornaram impraticáveis para as equipes médicas as estradas de Nyanza, no Quênia ocidental. O país africano conta o mais alto número de médicos voluntários que praticam campanhas para a circuncisão masculina na África ocidental e oriental. Desde que a campanha teve início, foram circuncidados cerca de 395 mil homens, principalmente na província de Nyanza, onde se registra o mais elevado índice de HIV no país. Um estudo realizado no Quênia em 2011 aponta que depois da circuncisão dos parceiros, as mulheres se sentem menos ameaçadas pelo contágio de HIV em relação aos homens. Segundo o responsável do Nyanza Reproductive Health Society, a falta de informação continuou a criar barreiras em nível comunitário. Os especialistas temem também que se os pedidos continuarem a aumentar, o sistema de saúde não será capaz de atender todos. Atualmente, existem apenas 200 estruturas idôneas. Segundo as autoridades, o fenômeno deve ser incluído entre as prioridades no campo da saúde do governo local. (AP) (2/3/2012 Agência Fides)


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