Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Santiago de Cuba (Agência Fides) – Há vários dias os meios de comunicação documentam a força devastadora do furacão Sandy em sua passagem por Nova York e outras cidades dos Estados Unidos. Pouco ou nada foi dito ao invés sobre os prejuízos do furacão em Santiago de Cuba (Cuba) e Haiti (veja Fides 29/10/2012), países que não têm infraestrutura e recursos financeiros para ajudar os deslocados e começar a reconstrução. Dom Luis del Castillo Estrada, S.J, Bispo Emérito de Melo, que há dois é missionário em Santiago de Cuba (Cuba), enviou à Conferência Episcopal do Uruguai e à Agência Fides algumas fotos que mostram a terrível situação em que se encontra a cidade, juntamente com um pedido de ajuda para responder aos problemas mais urgentes da população e para a reconstrução das igrejas destruídas completamente.
Esta é a descrição dada por Dom Castillo: "Santiago está completamente destruída. Todas as telhas dos tetos foram levadas embora. As Igrejas foram destruídas. As árvores arrancadas caíram sobre casas ou nas ruas. Não há eletricidade nem telefone. Escassa é a possibilidade de ter água e então é possível cozinhar. Falta a comida e não há geladeira para conservar o pouco que existe. Chegaram os voluntários de outras províncias para restaurar o que conseguem fazer. A humor das pessoas é impressionante, a frase mais ouvida é "estamos vivos "!
Estou escrevendo do Hotel Melia, o único lugar na cidade com internet. Estamos contatando todos os ex-alunos do Colégio dos Jesuítas Dolores para conhecer as exigências mais urgentes. Organizamos ajuda de emergência para alimentos e medicamentos. Mais adiante enfrentaremos o problema dos tetos e paredes. Envio fotos para ver o que resta do telhado de nossa paróquia de Vista Alegre. Da igreja próxima, "Sueño", ficou somente uma parede com um crucifixo. Das outras paróquias em São Vicente, que são feitas de madeira, tudo desabou. Do telhado da paróquia de 'El Cristo" voaram todas as telhas. Também a paróquia 'El Caney "não há telhado. Agora é o momento da solidariedade e reconstrução. Em nossa casa recebemos duas famílias cujas casas foram completamente destruídas. Os vizinhos ajudam a remover os escombros e tentam recuperar o que puder". (CE) (Agência Fides, 06/11/2012)
