Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Lisbona (Agência Fides) - O voluntariado é uma das expressões mais evangélicas do testemunho cristão e no Ano do Voluntariado, as Jornadas Missionárias nacionais sobre o tema "Voluntariado e Missão”, que se realizarão entre l6 e 18 de setembro em Portugal, querem dar uma contribuição para a reflexão sobre a gratuidade do serviço da Igreja com os menos favorecidos de nossa sociedade. É o que escreve pe. Manuel Barbosa, CSSp, ex-Diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Portugal, apresentando a iniciativa ‘Missão Omp’. Três conferências ilustrarão as três grandes dimensões do voluntariado contemporâneo: “Voluntariado e desafios da cidadania”, “Voluntariado e nova consciência social” e “Voluntariado para a Missão”. Esta última será dedicada especialmente aos leigos que deixam suas terras, famílias e seguranças para oferecer um, dois ou mais anos de suas vidas à missão Ad Gentes. “Em um tempo marcado pelo lucro, pelo sucesso e por uma perspectiva de vida individualista – escreve pe. Barbosa -, o Voluntariado é um grande serviço oferecido à humanidade, é um sinal de amor aos outros, sobretudo aos que são os mais excluídos de nosso mundo”.
O Voluntariado Missionário nasceu na Igreja e na sociedade portuguesas em 1988, quando um grupo de "Jovens Sem Fronteiras" foi enviado à Guiné-Bissau para erguer os alicerces da "Escola Sem Fronteiras" de Caio-Tubebe. No mesmo ano, um primeiro grupo de "Leigos para o Desenvolvimento" montaram suas tendas na terra de São Tomé e Príncipe, indo depois a Moçambique, Timor e Angola. Certamente, o Voluntariado Missionário constituiu “uma revolução na missão da Igreja”, atribuindo, antes de tudo, o legítimo protagonismo aos leigos. Hoje, representa “um dos aspectos mais visíveis” do empenho da Igreja pela evangelização, principalmente com a participação dos jovens.
(SL) (Agência Fides 18/8/2011)
