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Bujumbura (Agência Fides) – Doi rebeldes assassinados e três militares feridos. Este é o balanço do ataque de 8 de setembro a um centro militar em Kiyenzi, no município de Kanyosha da província de Bujumbura, a capital do Burundi.
Os residentes de Kiyenzi se refugiaram em massa na paróquia de Buhonga, em Kamesa, e num centro militar em Gisovu.
Trata-se do segundo ataque a um centro militar desde o início do protesto pelo terceiro mandato do Presidente Pierre Nkurunziza. O primeiro ataque, de larga escala, se verificou na metade de julho na província de Kayanza. Segundo o balanço oficial, 31 rebeldes foram assassinados, 170 capturados, enquanto por parte governamental se registravam somente seis feridos entre os militares. Com a crise política e social que se verificou depois da reeleição pela terceira vez consecutiva de Nkurunziza (em violação da Constituição), multiplicaram-se homicídios e sequestros de opositores (veja Fides 25/8/2015). O último homicídio remonta a 8 de setembro, com o assassinato de um porta-voz de um partido da oposição. Para fugir do clima de violência e de intimidação, pelo menos 200.000 burundineses se refugiaram nos países vizinhos. (L.M.) (Agência Fides 10/9/2015)
