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Accra (Agência Fides)- Gana celebra hoje, 6 de março, 50 anos de independência. Trata-se de um evento significativo para a África, porque Gana foi o primeiro País sub-Sahariano a libertar-se do domínio colonial.
A Igreja católica também participa das celebrações do aniversário, definido em uma carta pastoral como o “Jubileu de Ouro na Nação” (veja Fides 15 novembro 2006). A Conferência Episcopal indicou três objetivos das celebrações do Jubileu: ressaltar as importantes conquistas obtidas como primeiro País da África negra a obter a independência; refletir sobre a evolução, o desenvolvimento, as conquistas e os problemas dos últimos 50 anos; olhar ao futuro, às nossas perspectivas para conseguir a excelência em todos os campos nos próximos 50 anos, para celebrar o centenário da nação.
Por ocasião do Jubileu de Ouro da Nação, a Conferência Episcopal confiou Gana ao Sagrado Coração.
Para celebrar a independência nacional, o governo estabeleceu um calendário mensal de eventos: janeiro (Reflexões), fevereiro (em busca da emancipação); março (marcha da Liberdade); abril (a nossa Nação, nosso Povo); maio (a nossa riqueza e nossa prosperidade), junho (mês dos heróis de Gana), julho (mês da Unidade Africana), agosto (mês da Diáspora); setembro (serviço à nação), outubro (conhecimento e desenvolvimento de Gana); novembro (um povo saudável, uma nação saudável), e dezembro (conclusão).
Em todo 2007, haverá conferências, mostras fotográficas e de obras de arte, concertos, paradas, documentários, desfiles de moda, etc... Serão inaugurados o “Golden Jubilee Recreational Parks”, o “Golden Jubilee Kindergartens” e obeliscos em todas as capitais regionais.
Participaram das celebrações delegações provenientes de 75 países de todo o mundo, 24 Chefes de Estado e todo o corpo diplomático credenciado em Accra. À meia-noite, milhares de pessoas desceram às ruas cantando, e os auto-falantes difundiram o discurso da declaração de independência.
Gana foi um exemplo para as outras nações africanas que em poucos anos obtiveram a independência. Foi também um dos primeiros Países da África sub-Sahariana a sofrer um golpe de Estado militar. Não obstante tudo, é considerado hoje como um dos Países mais democráticos e estáveis do continente. (L.M.) (Agência Fides 6/3/2006)
