OCEANIA/AUSTRÁLIA - Os novos Movimentos eclesiais: primavera da missão na Oceania

Terça, 6 Junho 2006

Paramatta (Agência Fides) - Os novos movimentos eclesiais e as novas comunidades são “a primavera da missão” na Oceania. É a opinião do Bispo de Paramatta, Dom Kevin Manning, após o encontro do Santo Padre com os movimentos eclesiais, na festividade de Pentecostes. Segundo o Bispo, os novos movimentos, como o Caminho Catecumenal, Comunhão e Libertação e outras realidades eclesiais surgidas depois do Concílio Vaticano II trouxeram um ar de renovação que a comunidade católica australiana está sendo chamada a acolher: por eles, passa uma nova era da missão na Oceania. O Bispo destacou que “a renovação deve ser bem-vinda, deve constituir um encorajamento para dar nova vida à Igreja. A diversidade de carismas é uma riqueza para toda a comunidade”, disse, convidando todos os fiéis a abrir os corações e acolher os dons que o Espírito Santo suscitou e continua a suscitar na Igreja. A Oceania deve acolher as novas contribuições com espírito de abertura e disponibilidade.
A Igreja australiana exorta os leigos, agregações eclesiais, movimentos juvenis, a serem membros ativos na vida das Igrejas locais. Os Bispos disseram que “é comovente escutar notícias da maravilhosa obra dos movimentos e poder contar com o seu empenho e sua espiritualidade”.
“Os movimentos laicais, associações, as novas comunidades eclesiais nascidas no pós-Concílio são uma riqueza para a Igreja, a reforçam e lhe dão vitalidade. Seu efeito é como o de uma transfusão de sangue para a Igreja no terceiro milênio” - disse recentemente Dom Christophere Prowse, Bispo Auxiliar de Melbourne. Dom Prowse ressaltou os principais elementos que caracterizam a identidade dos movimentos eclesiais e encorajou os jovens católicos a integrar-se, para serem sustentados em seu caminho. Os pontos fundamentais considerar sempre são: o chamado à santidade; o forte amor a Jesus Cristo e à Igreja; a referência constante ao magistério Petrino; o uso cotidiano da Palavra de Deus e a promoção de uma vida plenamente sacramental; um focus especial na evangelização, assumir responsabilidades sociais; o amor a Maria; o esforço para o diálogo ecumênico e inter-religioso. (Agência Fides 6/6/2006)


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