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Florianópolis (Agência Fides) - Depois de encerrado o 15º Congresso Eucarístico Nacional que foi celebrado em Florianópolis (Brasil), de 18 a 21 de maio, todos voltarão para suas casas com muitas recordações no coração, mas “que conseqüências isso poderá ter na vida de cada um dos participantes? Qual será a sua contribuição para a vida da Igreja do Brasil?” - se pergunta o Arcebispo de Florianópolis, Dom Murilo Krieger, em sua carta, publicada em 23 de maio.
Dentre as diversas iniciativas que Dom Murilo espera que surjam a partir do Congresso, e que "o amor e a criatividade de cada congressista farão surgir”, ele destaca cinco. A primeira: "que saibamos testemunhar com mais entusiasmo a presença de Deus no mundo, diante de grupos e forças poderosas que procuram abertamente destruir qualquer idéia de Jesus Cristo no mundo”. Diante dessas circunstâncias, o Arcebispo exorta a “não ter medo ou vergonha de falar de Deus e de defender os valores do Evangelho”. A segunda iniciativa recomendada pelo Arcebispo é fazer com que “a nossa espiritualidade seja profundamente eucarística”, devemos aprender como Cristo “a nos doar aos outros, especialmente àqueles que sofrem privação, fome, solidão, aos abandonados, aos migrantes”. Em terceiro lugar, Dom Murilo coloca o ato de "redescobrir o valor do domingo como dia do Senhor e da Igreja, com uma maior participação na Santa Missa, nos alimentando do Pão eucarístico” a fim de ter força e energia para percorrer o caminho. Em quarto lugar vem o ato de aprender a valorizar “nas nossas paróquias a Adoração Eucarística fora da Missa". Nesse sentido, o Arcebispo pede que se multipliquem estes momentos de adoração durante os quais, "prostrados diante de Jesus presente na Eucaristia, reparemos com fé e amor a indiferença e os ultrajes cometidos contra este Sacramento”. Finalmente, Dom Murilo exorta a prestar maior atenção nas equipes litúrgicas das comunidades e na “preparação adequada de nossas celebrações”. O Arcebispo conclui a sua carta exortando todos os participantes a voltar para as suas cidades de origem levando um compromisso no coração: "testemunhar que a Igreja vive da Eucaristia". (RG) (Agência Fides 24/5/2006)
