ÁFRICA/QUÊNIA - A família agostiniana no Quênia: uma realidade jovem e em contínuo crescimento

Nairóbi (Agência Fides) - 11 alunos em 1997, 20 em 2000, 30 em 2005. È a progressão das vocações agostinianas no Quênia, onde os Agostinianos estão presentes há apenas uma década. De fato, em 1995, o então Vice-Provincial da Nigéria decidiu aceitar o pedido do Padre Geral da época, Miguel A. Orcatis, de implantar a Ordem no Quênia.
Diversas Províncias aderiram à iniciativa, oferecendo generosas contribuições: além da Vice-Província da Nigéria, a Província da Irlanda, da Colômbia, do Canadá, da Inglaterra, e a Vice-Província da Argentina. Graças a estas contribuições, a presença agostiniana cresceu constantemente, a ponto que, com a chegada dos alunos congoleses, a partir de 1999, os agostinianos do Quênia deram vida ao Vicariato do Congo.
O aumento das vocações deriva de uma obra precisa de informação e educação, baseada em seminários e encontros, para manter contatos contínuos com os jovens quenianos. Os próprios estudantes dos centros de formação agostinianos são muito prolixos em apresentar candidatos.
O programa da formação inicial foi revisto, acentuando o aspecto agostiniano da formação de hoje. Durante as férias, o curso prevê oportunidades de experiências para os alunos quenianos e congoleses. De fato, estes últimos aprendem o inglês e o kiswahili, enquanto os quenianos estudam francês.
“A mensagem mais importante da presença agostiniana no Quênia é que o carisma agostiniano ainda tem uma grande força de atração junto aos jovens” - escreve Pe. Denis Mason na revista da Cúria Generalícia Agostiniana, OSA Interativa.
Os jovens quenianos são atraídos pelo carisma agostiniano porque lhes oferece o antídoto ao fanatismo, à corrupção, e à indiferença. O fato que nigerianos, congoleses e quenianos colaborem juntos è uma mensagem clara e forte de unidade de corações em nossas comunidades, seguindo o maravilhoso exemplo de Santo Agostinho” - conclui Pe. Mason. (L.M.) (Agência Fides 4/4/2006)