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Sydney (Agência Fides) - 75.000 assinaturas já foram recolhidas pela campanha promovida pela comunidade católica australiana para impedir a legalização da pílula abortiva Ru 486. Participaram da petição paróquias, movimentos e associações: também os religiosos e o clero pronunciaram-se claramente contra o projeto de legalização da prática.
Alguns católicos, ao lado de associações e cidadãos sensíveis à campanha, constituíram o grupo “Australianos contra a Ru 486”, que está realizando uma obra capilar de publicidade e sensibilização muito ampla e articulada. O Parlamento australiano deve se reunir nas próximas semanas, para decidir se legalizar e liberar o uso da pílula abortiva.
Pe. Eugene Ahern, coordenador da campanha lançada pela Igreja católica, convidou os cidadãos a escrever uma carta a seus representantes no Parlamento, convidando-os a realizar todo esforço possível para convencer os Parlamentares a não introduzir uma prática que representa um autêntico homicídio farmacológico.
Na semana passada, o Arcebispo de Melbourne, Dom Dennis Hart, divulgou uma mensagem aos políticos australianos, às vésperas do voto, marcado para dia 9 de fevereiro. Dom Hart recordou a oposição da Igreja ao aborto, notando que “muitos cidadãos acreditam que na Austrália, registra-se um número excessivo de abortos a cada ano: cerca de 90 mil”. Por este motivo, o Bispo assinala que não é o momento de introduzir e promover no país um novo método abortivo. A comunidade católica afirma também que a sociedade deve agir de modo construtivo, incentivando as políticas familiares e ajudando as mulheres. (PA) (Agência Fides 31/1/2006)
