VATICANO - Papa Francisco encerra o Jubileu da Misericórdia: abramos sempre "vias de esperança"

Segunda, 21 Novembro 2016 ano da misericórdia  

Cidade do Vaticano (Agência Fides) – “Este Ano da Misericórdia convidou-nos a descobrir novamente o centro, a regressar ao essencial. Este tempo de misericórdia chama-nos a contemplar o verdadeiro rosto do nosso Rei, aquele que brilha na Páscoa, e a descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha quando é acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor, missionária.” Este é um trecho da homilia que o Santo Padre Francisco pronunciou no domingo, 20 de novembro, solenidade de Cristo Rei do universo, durante a missa que presidiu na Praça S. Pedro para o encerramento do Jubileu da Misericórdia. Com o Papa, concelebraram também os novos Cardeais nomeados no Consistório do dia anterior (veja Fides 10/10/2016).
“Hoje, queridos irmãos e irmãs – disse o Papa Francisco -, proclamamos esta vitória singular, pela qual Jesus Se tornou o Rei dos séculos, o Senhor da história: apenas com a omnipotência do amor, que é a natureza de Deus, a sua própria vida, e que nunca terá fim (cf. 1 Cor 13, 8). Jubilosamente compartilhamos a beleza de ter Jesus como nosso Rei: o seu domínio de amor transforma o pecado em graça, a morte em ressurreição, o medo em confiança. Mas seria demasiado pouco crer que Jesus é Rei do universo e centro da história, sem fazê-Lo tornar-Se Senhor da nossa vida: tudo aquilo será vão, se não O acolhermos pessoalmente e se não acolhermos também o seu modo de reinar”.
Comentando o trecho evangélico de domingo, o Papa destacou ainda que “o povo santo, que tem Jesus como Rei, é chamado a seguir o seu caminho de amor concreto” e que “Deus não tem memória do pecado, mas de nós, de cada um de nós, seus filhos amados. E crê que é sempre possível recomeçar, levantar-se”.
Por fim, o Papa Francisco exortou: “Peçamos a graça de não fechar jamais as portas da reconciliação e do perdão, mas saber ultrapassar o mal e as divergências, abrindo todas as vias possíveis de esperança. Assim como Deus acredita em nós próprios, infinitamente para além dos nossos méritos, assim também nós somos chamados a infundir esperança e a dar uma oportunidade aos outros. Com efeito, embora se feche a Porta Santa, continua sempre escancarada para nós a verdadeira porta da misericórdia que é o Coração de Cristo”. (SL) (Agência Fides 21/11/2016)


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