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Cidade do Vaticano (Agência Fides) - “A saúde é um patrimônio inestimável e a saúde para todos é fundamental para garantir a paz e a justiça entre os povos", com esta reflexão, o Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Agentes de Saúde, o Cardeal Lozano Barragán, recorda o próximo Dia Mundial da Saúde Mental, que se celebrará em 10 de outubro.
A Organização Mundial da Saúde relata que 450 milhões de pessoas no mundo sofrem de problemas mentais, neurológicos e comportamentais e que 873 mil pessoas se suicidam todos os anos. O problema mental constitui uma verdadeira emergência sócio-sanitária: 25% dos países não têm uma legislação sobre isto; 41% não têm uma política definida para a saúde mental; em mais de 25% dos centros de saúde os doentes não têm acesso aos medicamentos psiquiátricos essenciais; 70% da população dispõe de menos de um psiquiatra por 100.000 pessoas.
O Cardeal, além disso, destacando o fato que a Igreja segue atentamente os problemas da saúde, exorta a uma forte ação preventiva das doenças mentais. A Igreja católica sempre deu a sua contribuição seja para prevenir seja para assistir os doentes de mente e as suas famílias em nível médico-assistencial, social, espiritual e pastoral. São muitos os projetos e os programas de formação, prevenção e de assistência, cuidado e acompanhamento pastoral dos doentes, que as igrejas locais, os institutos religiosos e as associações de leigos podem levar adiante com amor, sentido de responsabilidade e espírito de caridade.
O convite final do Presidente do Pontifício Conselho é dirigido a todos os responsáveis da sociedade encarregados de vigiar sobre a saúde pública, para que tentem encontrar uma ajuda urgente a esses doentes, muitos dos quais se encontram pelas ruas ou em suas famílias, onde não podem receber a ajuda técnica-científica da qual necessitam. (AP) (6/10/2005 Agência Fides)
