ÁSIA/ÍNDIA - Duas Irmãs indianas no caminho da santidade

Terça, 27 Setembro 2005

Nova Délhi (Agência Fides) - “Quanto mais sofrermos por causa de nossa fé em Jesus Cristo, mais a comunidade católica na Índia crescerá e será edificada por nosso testemunho”: é uma das frases que, segundo os testemunhos obtidos, foi proferida por Irmã Clarissa Maria Rani, assassinada por um fundamentalista dez anos atrás no estado de Madhya Pradesh (Índia centro-setentrional). A diocese de Indore acaba de abrir a fase diocesana do processo de beatificação: O Bispo, Dom Gorge Anathil deu a notícia, recordando que a religiosa morreu como mártir, “in odium fidei”, em 1995. Um militante fundamentalista a matou com 50 facadas, sendo preso, em seguida.
A Irmã, que tinha 40 anos, pertencia a um instituto religioso apenas fundado no contexto da Família Franciscana em Kerala, com um carisma contemplativo, mas também apostólico. Irmã Maria dedicava grande parte do dia servindo os pobres e as famílias indigentes: por isso, foi assassinada por um homem que interpretava sua obra como proselitismo. “Sua figura - destacou o Bispo - será um exemplo para nossa comunidade, que assimilará a força para continuar o serviço a pobres e carentes, sem medo”. Segundo os testemunhos recolhidos, que serão submetidos ao Tribunal diocesano recentemente instituído, uma outra religiosa afirma ter sido curada de um tumor depois de pedir a intercessão de Irmã Maria.
A comunidade católica indiana está à espera também da causa de beatificação de outra religiosa, a Venerável Irmã Eufrásia, Carmelitana, cujo processo já está na Congregação para as Causas dos Santos, no Vaticano.
Irmã Eufrásia, conhecida como “Mãe que Reza”, já foi proclamada “Serva de Deus” em 1987 e “Venerável” em 2002. Nascida em 1887, em Kerala, faleceu em 1952, em seu convento Carmelitano, na aldeia de Ollur. (PA) (Agência Fides 27/9/2005)


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