ÁSIA/CHINA - Também alguns sacerdotes da China continental no Seminário Acadêmico sobre o Cristianismo e a cultura chinesa ocorrido em Hong Kong

Pequim (Agência Fides) - Eram cerca de quarenta pessoas, entre filósofos, teólogos, estudiosos e especialistas em religião e cultura chinesa, provenientes da China continental, de Hong Kong, Macau, Taiwan, Estados Unidos da América, Inglaterra e Jerusalém, os participantes de um Seminário Acadêmico sobre o Cristianismo e a Cultura Chinesa ocorrido em Hong Kong, de 16 a 18 de agosto. Foram trinta as intervenções que trataram de um assunto amplo como a cultura da China antiga, da Grécia e da cultura Hebraica. O Seminário, que foi organizado pelo “Holy Spirit Seminary” da diocese de Hong Kong e pelo Instituto para o Estudo da cultura original chinesa (instituição não cristã), recebeu também 6 sacerdotes chineses provenientes de Pequim, Xangai e Liao Ning da China continental. Segundo o Reitor do “Holy Spirit Seminary” de Hong Kong, Pe. Choy Peter, “é a terceira edição do Seminário internacional sobre a cultura original organizado por nós. Mas é também o primeiro em que tivemos também a colaboração de uma organização não cristã. Tal iniciativa pode fortalecer a teologia no idioma chinês e, por isso, convidamos os sacerdotes do continente, de Macau e de Taiwan.” Como afirmou Dom John Tong, Bispo Auxiliar de Hong Kong, “a fé cristã e a cultura chinesa são dois tesouros da civilização mundial”. O diálogo entre duas civilizações “ajuda a fé e a cultura a caminharem na direção de um campo cada vez mais amplo”.
Os sacerdotes do continente confirmaram a importância do encontro entre religião e cultura. Dom Peter Zhao, Diretor do Instituto para o Estudo do Catolicismo e a Cultura destacou a grande mudança chinesa nos últimos 50 anos: “a cultura moderna chinesa e o Cristianismo têm muitos valores em comum. Estes aspectos são certamente valorizados e cultivados”. O Responsável pelo ensino do Seminário de She Shan de Shanghai, pe. Fang disse: “Temos cada vez mais sacerdotes que completaram o Doutorado no exterior e voltaram ao país. Esperamos poder aproveitar a experiência deles para organizar uma iniciativa semelhante também aqui”. (Agência Fides 8/9/2005)