EUROPA/ESPANHA - Cientistas de todo o mundo confirmam: as crianças adotadas por casais do mesmo sexo são mais sujeitas a problemas psicológicos e de saúde. Enviado a todos os senadores espanhóis o “Relatório sobre o desenvolvimento infantil em casais do mesmo sexo”

Quarta, 25 Maio 2005

Madri (Agência Fides) - A Plataforma HazteOir da Spagna, em colaboração com o Fórum Espanhol da Família e o Instituto de Política Familiar, acaba de publicar um “Relatório sobre o desenvolvimento infantil em casais do mesmo sexo”. No documento, são estudadas detalhadamente as conseqüências em crianças adotadas por casais formados por pessoas do mesmo sexo. O estudo foi elaborado por psicólogos e especialistas de alto nível e inclui uma ampla bibliografia de artigos e documentos relativos ao critério de avaliação da idoneidade à adoção por parte de pessoas do mesmo sexo. A poucos dias da votação do Senado espanhol sobre o projeto de lei de reforma do Código Civil, que deverá equiparar os direitos do matrimônio ao dos casais do mesmo sexo, a Plataforma está enviando o seu Relatório a todos os senadores, para que conheçam com clareza a opinião científica sobre um tema tão importante.
Como demonstrado no Relatório, na prática, a totalidade dos estudos realizados sobre a evolução das crianças educadas por casais homossexuais não tem o mínimo rigor cientifico necessário para tirar conclusões que tenham um grau aceitável de validez. É curioso, como se lê no Relatório, que as associações favoráveis à adoção de crianças por casais do mesmo sexo, como a APA (Associação Psicológica Americana) e a AAP (Associação Americana de Pediatria), são formadas por ativistas homossexuais, lésbicas e escritores e editores de publicações homossexuais. A autora de um inquérito sobre o tema, frequentemente citada, declarou, diversas vezes, que a presença de um pai é totalmente supérflua para o correto desenvolvimento da criança. Afirma também não acreditar absolutamente na instituição familiar, defendendo claramente seu alargamento a mais de duas pessoas. Estas opiniões diferem completamente de numerosos estudos de relevo. Por exemplo, a Associação Espanhola de Pediatria declarou que “um núcleo familiar com dois pais ou duas mães é claramente prejudicial para a criança”.
Dos poucos estudos sérios existentes sobre o tema, conclui-se que as crianças educadas por casais do mesmo sexo têm um desenvolvimento muito diferente, em muitos aspectos prejudiciais, daquelas que crescem em famílias naturais, com um pai e uma mãe. Entre estes problemas psicológicos, estão escassa auto-estima, confusão sobre a identidade sexual, confusões comportamentais: maior propensão à dependência de drogas, ao fracasso escolar, ao mau-comportamento nas aulas; tendência à homossexualidade; saúde mais frágil, com um índice mais elevado de doenças mentais, maior tendência ao suicídio, e mais possibilidades de contrair AIDS e outras doenças de transmissão sexual.
Outro dado importante é que as relações homossexuais são muito mais instáveis. Na Suécia, o índice de ruptura das relações homossexuais é 37% superior em relação aos heterossexuais. Na Holanda, a duração média de uma relação homossexual ‘estável’ é de um ano e meio. Esta instabilidade certamente não é benéfica para o menor.
Em função de todos estes dados, Ignacio Arsuaga, Presidente de HazteOir, afirma: “Não podemos assegurar em nenhum caso a idoneidade de casais homossexuais a adotar crianças. Portanto, diante da dúvida exposta por tamanha bibliografia, nos vemos obrigados a defender o bem-estar do menor e solicitar que não sejam concedidos em adoção a casais do mesmo sexo”.
(RG) (Agência Fides 25/5/2005)


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