Roma (Agência Fides) - Em 1997, 13 aldeias senegalesas declararam publicamente que não mais permitiriam a circuncisão feminina, ou mutilação genital feminina (FGM). Nos oito anos que se seguiram, o número de comunidades em que não se pratica a FGM chegou a 1.527, o que equivale a 30% do total.
Atualmente, outras 12 aldeias estão se preparando a fazer semelhante declaração, nos próximos meses. Esta mudança, no Senegal, deve-se ao lento, mas constante, programa de educação sobre os direitos humanos, que conscientiza os moradores das aldeias a decidir sozinhos se abandonar a mutilação feminina. Este programa foi aplicado com sucesso também em Guiné, Burquina-Fasso e Mali, e está em fase de elaboração na Somália, o país africano no qual quase 100% das jovens sofre mutilação. (AP) (26/4/2005 Agência Fides)