Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Istambul (Agência Fides) - O pastor protestante norte-americano Jeremiah Ian Mattix que realizava
há mais de dez anos o trabalho pastoral na igreja protestante em Diyarbakir, foi expulso do país, porque acusado de "conduta ilegal de negócios". Segundo a Fides, o pastor por anos recebeu a renovação de um "visto de turista" no passaporte, e continuou a prestar serviços de culto em sua igreja. Nas últimas semanas, depois de passar por um controle feito por dois policiais à paisana, o pastor foi denunciado ao Departamento de a Imigração com a acusação de realizar o trabalho de forma ilegal. "Autoridades turcas decidiram deportá-lo da Turquia, condenando o Pastor e a igreja a pagarem uma multa. O pastor reagiu afirmando que as autoridades, como os cidadãos da região, "sabiam muito bem dos serviços que desempenhava".
A Igreja Protestante de Diyarbakir explicou que Mattix tinha sido enviado pela Igreja dos EUA vista a ausência de um Pastor para a comunidade. Mattix atuava de modo completamente voluntário e não recebia nenhum salário. A Igreja pede ao governo que os "funcionários religiosos cristãos" possam obter o visto para viver na Turquia por motivos de culto, justamente como acontece com os irmãs que vivem na Europa.
Num outro caso referido a Fides pela Igreja protestante de Izmit, a polícia prendeu 14 suspeitos na tentativa de assassinato do Pastor protestante turco Emre Karaali. O grupo de terroristas, que tinha se infiltrado entre os fiéis da Igreja de Izmit, estava organizando atentados para atingir os cristãos no mês de janeiro. Dois dos detentos frequentaram a assembleia por mais de um ano, para se tornar próximos ao Pastor e de sua mulher. A Associação das Igrejas protestantes na Turquia denunciou pelo menos uma dezena de incidentes de intolerância contra Pastores e fiéis cristãos em 2012, fazendo um apelo para o respeito dos direitos humanos e da liberdade religiosa na Turquia. (PA) (Agência Fides 27/2/2013)
