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Cidade do Vaticano (Agência Fides) - Quando Jesus percorria as estradas da Galieia, anunciando o Reino de Deus e curando muitos doentes, sentia compaixão das multidões, porque estavam cansadas e desanimadas, recordou o Santo Padre Bento XVI antes do Angelus de domingo, 3 de julho, citando a passagem do Evangelho da liturgia dominical. “Aquele olhar de Jesus parece se estender até hoje, até ao nosso mundo – prosseguiu o Papa. Também hoje se pousa sobre todas as pessoas oprimidas por condições de vida difícil, mas também sem pontos de referência válidos para encontrar um sentido e uma meta à existência. Multidões desanimadas se encontram nos países mais pobres, que passam pela provação da indigência; e também nos países mais ricos são muitos os homens e as mulheres insatisfeitas, até mesmo doentes de depressão. Pensamos nos vários deslocados e refugiados, aos que emigram colocando em risco a própria vida. O olhar de Cristo se pousa sobre essas pessoas, aliás, sobre cada um destes filhos do Pai que está nos céus, e repete: 'Venham a mim, todos vocês...' (cf. Mt 11,28-30)."
"o verdadeiro remédio para curar as feridas da humanidade, tanto materiais, como a fome e as injustiças, tanto as psicológicas e morais causadas pelo falso bem-estar, é uma regra de vida baseada no amor fraterno, que tem a sua fonte no amor de Deus – prosseguiu o pontífice. Por isto, é preciso abandonar o caminho da arrogância, da violência utilizada para buscar posições de sempre mais poder, para obter sucesso a todo custo. Também em relação ao ambiente é preciso renunciar ao estilo agressivo que dominou nos últimos séculos e adotar raciocínio humilde, mas sobretudo nas relações humanas, interpessoais, sociais, a regra do respeito e da não violência, ou seja, a força da verdade contra todo abuso, é o que pode garantir um futuro digno do ser humano". (SL) (Agência Fides 4/07/2011)
