Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Cidade do Vaticano (Agência Fides) - “A existência e as atividades das Pontifícias Obras Missionárias constituem uma realidade importante na Igreja contemporânea”, destacou Padre Fernando Galbiati, PIME, Secretário-geral da Pontifícia União Missionária e da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, falando na tarde de 6 de setembro aos Bispos reunidos em Roma para o Seminário de estudos promovido pela Congregação para a Evangelização dos Povos.
Repercorrendo a história das Pontifícias Obras Missionárias, que são “organizações carismáticas”, Pe. Galbiati destacou que “a maior preocupação da Igreja não é tanto a ajuda material a ser oferecida às missões, mas a animação e a formação missionária do Povo de Deus”. As atividades de animação das quais se ocupam as Pontifícias Obras Missionárias devem orientar-se segundo alguns objetivos específicos: informar e formar o Povo de Deus sobre a missão universal da Igreja, promover vocações ad Gentes, suscitar a cooperação para a missão. “A existência na Igreja das POM e sua necessidade e importância estão fora de discussão”, disse o Pe. Galbiati citando os documentos do Magistério.
Para compreender a história das POM, Padre Galbiati delineou o contexto histórico e religioso precedente a seu nascimento e alguns aspectos do seu desenvolvimento, para apresentar em seguida cada uma das quatro Obras Missionárias, que desde 1922 entraram oficialmente na constituição da Igreja e receberam o título de Pontifícias. Concluindo a apresentação da história, do desenvolvimento e das atividades das POM, Padre Galbiati deu destaque a dois aspectos: a grande responsabilidade confiada às POM para a animação missionária de toda a Igreja, que é missionária por natureza, e a importância das POM para a contribuição econômica para a obra de evangelização. “A atual realidade missionária demonstra que as POM são uma viga na ponte que a Igreja está construindo em direção a todos os povos e a todas as religiões através da Evangelização e do Diálogo. De fato, elas representam a maior fonte de ajudas, incluindo as ajudas social e econômica, que a Igreja oferece a todos os povos, de qualquer etnia ou religião”. Depois da intervenção de Padre Galbiati, foi a vez de Silvia Recchi, Diretora do Departamento de Direito Canônico no Instituto católica de Yaoundé, que falou sobre a autonomia financeira e da gestão dos bens nas jovens Igrejas da África. (S.L.) (Agência Fides 7/9/2004)
