OCEANIA/TAITI - O Ano Paulino "deverá ser, antes de tudo e para nós todos, a ocasião de reler ou de ler os Atos dos Apóstolos e as Cartas de São Paulo"

Papeete (Agência Fides) - "Qual pode ser o objetivo deste ano jubilar se não o de nos fazer conhecer melhor o ensinamento de Paulo de Tarso? Infelizmente muitos católicos não conhecem nada de São Paulo além de trechos tirados de suas Cartas que são proclamados no domingo como segunda leitura da Missa. Estes textos, separados do seu contexto, não deixam muitos vestígios na memória de quem os escuta, ainda menos no seu modo de viver. Este ano jubilar, portanto, deverá ser, antes de tudo e para nós todos, a ocasião de reler ou de ler os Atos dos Apóstolos e as Cartas de São Paulo". É o que recomenda Dom Hubert Coppenrath, Arcebispo de Papeete (Taiti), nos artigos do jornal católico polinésio "Le Semeur Taitien" ao falar do Ano Paulino. 

A solene celebração diocesana de abertura do Ano Jubilar dedicada a São Paulo foi realizada no dia 29 de junho na paróquia dedicada ao Apóstolo, em Mahina. Participaram mais de 1.000 fiéis provenientes das diversas paróquias que também acompanharam a procissão depois da Missa solene. Na Arquidiocese de Papeete existem duas paróquias dedicadas ao apóstolo Paulo: a mais antiga é a de Mahina, fundada em 1849, e a outra é a de Amanu, fundada em 1867.
A Santa Missa de abertura do Ano Paulino coincidiu com um fim de semana de reflexão sobre o tema "A missão da família sob o olhar de São Paulo" do qual participaram 400 fiéis das paróquias do setor leste da Arquidiocese. Na homilia da Missa, Dom Coppenrath insistiu na importância da leitura da Palavra de Deus, destacando que este ano jubilar nos oferece a oportunidade de reler os Atos dos Apóstolos e as Cartas de São Paulo, para compreender mais aprofundadamente o ensinamento de Cristo e conformá-los melhor à nossa vida.
No final da Missa, o Arcebispo entregou uma cópia da Bíblia a cada um dos "Portadores da Palavra de Deus" responsáveis pelos diferentes setores pastorais do setor oriental. Lembrou-lhes que não é suficiente "levar" a Palavra de Deus, mas é preciso também lê-la e vivê-la, em outras palavras "ser testemunhas vivas desta Palavra".
(S.L.) (Agência Fides 30/7/2008)