OCEANIA/PAPUA NOVA GUINÉ – O Arcebispo Young: preocupação pelos 13 detentos que serão justiçados

Sexta, 31 Janeiro 2014

Mont Hagen (Agência Fides) – “Profunda preocupação” e “absoluta contrariedade à pena capital” foram expressos por Dom Douglas Young, Arcebispo de Mount Hagen, em Papua Nova Guiné, pela determinação do ministro da Justiça, Kerenga Kua, de justiçar este ano 13 detentos atualmente no corredor da morte.
O ministro Kua divulgou que o governo está examinando um relatório elaborado depois da “viagem de estudo” de altos funcionários. Deverá ser decidido qual será a forma mais apta para colocar em prática a pena capital. Entre os métodos de execução que poderiam ser utilizados, estão: sufocamento, injeção letal, fuzilamento, eletrocutamento ou enforcamento. O ministro disse que “uma vez escolhido o método, se construirá a estrutura para justiçar os 13 condenados”. Segundo os observadores, o fuzilamento recebe muitos consensos, porque é um método “entre os mais econômicos”.
A pena capital foi reativada em maio de 2013 pelo governo para enfrentar o problema do índice de criminalidade crescente, com a ideia de “criar uma sociedade mais ordenada e pacífica”. O Arcebispo Yooung, falando em nome da Conferência Episcopal de Papua Nova Guiné e Ilhas Salomão, reiterou a condenação da decisão de retomar a pena de morte no país, relançando o apelo para sua ab-rogação. Sabe-se que a pena capital, afirmam os bispos, não constitui um inibidor eficaz para a lutar contra o crime. (PA) (Agência Fides 31/1/2014)


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