AMÉRICA/MÉXICO - Pobreza e desemprego para cerca de 13 milhões de mulheres

Quinta, 16 Maio 2013

Cidade do México (Agência Fides) - Mais de 1 milhão de 200 mil mães mexicanas de origens camponesas tornaram-se chefes de família depois da migração de seus maridos e filhos mais velhos que partiram em busca de oportunidades de emprego nas cidades. Permanecendo sozinhas, são exploradas em fábricas e privadas de seus direitos fundamentais. Segundo a Confederação Nacional Campesina (CNC), as mais atingidas pelo desemprego, pobreza e aumento dos preços são cerca de 13 milhões de mulheres que vivem nas comunidades rurais. Dessas, somente a 610 mil são reconhecidos os direitos sobre a terra. Na realidade, a população feminina representa apenas 14.2% dos quase 3.5 milhões de proprietários de direitos agrários no México. A CNC declarou ainda que nas regiões rurais 37.7% das mulheres até 24 anos de idade sofrem de pobreza alimentar; aquelas na faixa entre 25 e 44 anos são 34.8%; de 45 a 64 anos 31.1%, e com mais de 65 são 32.2%. Segundo as estimativas da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), uma mãe mexicana que vive nas zonas rurais trabalha 53% a mais em relação aos homens e quatro horas a mais daqueles que vivem nas áreas urbanas. Apesar disso, o salário delas é menor e insuficiente devido ao recente aumento dos preços de 400% em relação a 2012 dos gêneros de primeira necessidade, como ovo, tomate e pimentão. (AP) (16/5/2013 Agência Fides)


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