ÁSIA/COREIA DO SUL - “Purificar a península coreana da energia nuclear”: apelo do Arcebispo de Seul

Quarta, 6 Março 2013

Seul (Agência Fides) – Em meio à frieza e às tensões existentes entre as Coreias do Norte e do Sul, “urge promover um esforço de diálogo”, a partir de um tema: “A Igreja propõe purificar a península coreana da energia nuclear, e é necessário um caminho pacífico para alcançar este objetivo”. É o apelo lançado por meio da Agência Fides, por Dom Yeom Soo-jung, Arcebispo de Seul, intervindo poucos dias após a posse da nova presidente do país, Park Geun-hye.
Um dos dossiês mais ‘quentes’ na mesa da nova presidente relata as relações com a Coreia do Norte, país que nos últimos tempos avançou nas etapas de seu programa nuclear.
Dom Yeom Soo-jung observa à Fides: “Como Arcebispo de Seul, sou também Administrador Apostólico de Piongueange, a nossa Igreja deve levar em consideração os problemas da Igreja na Coreia do Norte. Creio que o aspecto mais importante nas relações entre Coreia do Norte e do Sul seja construir a confiança recíproca para prevenir novos conflitos. A Igreja se comprometerá na oração e tentará realizar gestos de solidariedade. A solução do conflito religioso inter-coreano é o diálogo. Entretanto, a nossa diocese ajuda a Coreia do Norte fornecendo assistência humanitária através da Caritas. A Igreja coreana tem no coração o povo da Coreia do Norte e a evangelização do país. Para isso, confiamos no Senhor”.
Olhando para a situação política e social da Coreia do Sul, o Arcebispo afirma a Fides: “A situação política da Coreia do Sul esteve um pouco difícil. Depois de um período de contraposições entre os partidos, creio que as controvérsias serão bem resolvidas. O nosso povo é diligente, sério e otimista: não perdemos a esperança em nenhuma circunstância. Em 25 de fevereiro, acolhemos a primeira mulher presidente, Park Geun-hye. A nação faz votos de que a presidente mantenha as suas promessas e faça da Coreia do Sul um país pacífico. Os problemas mais urgentes são a depressão econômica e o abismo entre elites ricas e massas com baixa renda”. (PA) (Agência Fides 6/3/2013)


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