AMÉRICA/PANAMÁ - A mediação da Igreja na greve dos médicos

Segunda, 21 Maio 2012

Panamá (Agência Fides) - O fracasso das conversações entre o Governo do Panamá e as associações médicas e administrativas que trabalham no setor da saúde, poderia levar a um prolongamento da greve dos trabalhadores da saúde, e até mesmo ao envolvimento de outras categorias de trabalhadores, disseram os dirigentes sindicais à imprensa. Os líderes da equipe de administração e os médicos da "Caja del Seguro Social" (CSS, Fundo de Previdência Social) que levam adiante o diálogo com o Governo, tendo como mediador a Igreja Católica, declararam que não havia consenso entre os grevistas, mas que se continuará a dialogar ainda hoje, segunda-feira, 21 de maio. "Permanece o desejo de diálogo, mas não foi obtido o consenso", disse aos jornalistas após a reunião, o mediador da Igreja Católica, o sacerdote Eusébio Muñoz. O diálogo tem como sede a Casa de Exercícios Espirituais Monte Alberna na capital do Panamá, e conta com a participação dos trabalhadores e dos médicos em greve, das autoridades sanitárias e da Igreja Católica.
Padre Muñoz disse que as partes procuram apresentar propostas sobre o primeiro ponto do diálogo, isto é, sobre a retaliação contra aqueles que entraram em greve. "A aspiração da Igreja é que possamos resolver esta necessidade urgente de restabelecer os serviços de saúde nos hospitais", disse Pe. Muñoz. A partir de 14 de maio, o sistema hospitalar do CSS (Fundo de Previdência Social) e o Ministério da Saúde estão semi paralisados por uma greve organizada em turnos para pedir os respeito pelos direitos sindicais, melhores condições de trabalho (incluindo meios e materiais para o tratamento de pacientes) e outros serviços. (CE) (Agência Fides, 21/05/2012)


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