VATICANO - “Comunhão e solidariedade entre África e Europa”: hoje, o segundo encontro em preparação ao Simpósio dos Bispos da África e Europa, que se realizará em Roma de 10 a 14 de novembro

Sábado, 15 Maio 2004

Cidade do Vaticano (Agência Fides) - Realizou-se esta manhã, na sede da Congregação para a Evangelização dos Povos (CEP), o segundo encontro de preparação ao Simpósio dos Bispos da África e Europa, programado para 10 a 14 de novembro em Roma. A iniciativa é promovida pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) e pelo Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagáscar (SCEAM), e é patrocinada pela Congregação para a Evangelização dos Povos. O tema do Simpósio, para o qual está prevista a participação de mais de 100 Bispos dos dois continentes, os representantes dos organismos de cooperação e dos organismos vaticanos, é “Comunhão e solidariedade entre África e Europa”. No encontro preparatório de hoje, estavam presentes 14 representantes do CCEE, SCEAM e organismos de cooperação. A reunião foi presidida pelo Card. Josip Bozanic, Arcebispo de Zagreb, representando o CCEE, por Dom John Onaiyekan, Bispo de Abuja (Nigéria), representando o SCEAM, e por Dom Robert Sarah, em nome da CEP.
Em sua saudação inaugural do encontro, o Card. Crescenzio Sepe, Prefeito da CEP, indicou alguns motivos pelos quais a Congregação aceitou de bom grado o patrocínio da iniciativa: o décimo aniversário da celebração da Assembléia Especial do Sínodo dos Bispos para a África (abril-maio 1994), a intensa realidade de comunhão entre África e Europa, e aquilo que a África representa hoje para a Igreja missionária e para a Igreja universal.
O Cardeal Sepe, em seguida, destacou como o Simpósio constituirá a ocasião para viver uma experiência única de comunhão entre Bispos africanos e europeus, fundada na natureza missionária da Igreja e na responsabilidade comum para a missão, a evangelização e a pastoral. Sobre as maiores urgências do continente africano, cujo Simpósio procurará dar respostas, o Card. Sepe destacou seja as urgências espirituais (crescimento da Igreja, formação inicial e permanente dos sacerdotes e de todos os componentes eclesiais...), como aquelas materiais (estruturas pastorais, seminários, escolas, universidades...), sem deixar de lado outros problemas do continente, como algumas situações políticas, as relações com o Islã e o crescimento das seitas. (S.L.) (Agência Fides 15/5/2004)


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