ÁFRICA/MALAUI - Os Missionários Monfortianos reunidos em Malaui para projetar o futuro da missão

Quarta, 21 Fevereiro 2007

Lilongwe (Agência Fides)- Iniciou-se no Malaui a estação das chuvas, depois de anos de estiagem. As chuvas estão causando danos, mas, como diz Pe. Piergiorgio Gamba, missionário monfortiano, em uma nota enviada à Agência Fides “apesar desta chuva abençoada estar alagando tudo - como dizem as pessoas - ela pode nos propiciar uma boa colheita”.
Nestes meses, inteiramente dedicados aos trabalhos nos campos, e marcados pela impossibilidade de encontros ou de se locomover até as missões por causa do alagamento das estradas, que ficam isoladas por semanas, os missionários monfortianos de Malaui recolhem-se em retiros e promovem jornadas de atualização. Este ano, está sendo analisada a presença monfortiana no País, que já é centenária.
“Comparados aos baobab, que têm trezentos anos de vida, este pequeno grupo de missionários está somente nos inícios... ou para recomeçar, como nos primórdios” - afirma Pe. Gamba.
Em Mangochi, os missionários monfortianos reuniram-se com seu Superior Geral, Pe. Santino Brembilla e o Superior Provincial, Pe. Luciano Nembrini, que presidiu a liturgia no ultimo dia do grande encontro.
“A presença do Superior Geral não é certamente casual” - escreve Pe. Gambá. “De fato, quer-se projetar o futuro de nossas atividades missionárias. Hoje, a presença monfortiana pode contar com missionários monfortianos africanos em Congo, Uganda, Quênia, Malaui e Madagascar”.
“Hoje, o desafio de responder a anos de paralisação é o de recomeçar, que nas palavras de João Paulo II, caracteriza-se com a expressão “Tomar o largo”. E assim, a missão se renova sempre, nunca se repete, e não se fossiliza”.
Terão estes missionários a coragem de se renovar para uma nova missão?” - pergunta-se Pe. Gambá. Ao final da celebração, depois de jornadas de reflexão e oração, depois de três longos e difíceis anos, guiados por Pe. Luigi Gritti, os superiores confiam esta passagem à direção de Pe. Mario Belotti. Um missionário “mundial” que passou anos de sua juventude na Índia e nas Filipinas, estudou e foi professor na América e na África.
“Um amanhã que entusiasma, um amanhã a se inventar. Um amanhã que é já presente em Pe. Eugenio Cucchi, que partiu para o Congo (veja Fides 21 dezembro 2006)... não uma andorinha solitária que faz primavera, mas um desafio para quem fica, para quem empreende caminhos difíceis, como inventar a televisão para a África, o hospital para os campos, uma profissão para quem não tem trabalho, um seminário, uma igreja...” - conclui Pe. Gamba. (L.M.) (Agência Fides 21/2/2007)


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