ÁSIA/TAIWAN - Carta pastoral do Arcebispo de Tai Pei pelo Ano Novo chinês: no centro, a coordenação entre instituições religiosas e paróquias e a oração pelas vocações

Tai Pei (Agência Fides) - Melhor coordenação do trabalho pastoral, oração incessante pelas vocações e proximidade aos próprios sacerdotes estão entre os argumentos fundamentais que o Arcebispo de Tai Pei, Dom Joseph Cheng, expõe na carta aos seus fiéis para o Ano Novo chinês, que se apresenta como uma forte exortação de um Chefe de família e de um Pastor de rebanho. Na carta, publicada em Christian Life Weekly, o boletim católico da Arquidiocese de Tai Pei, por ocasião do Ano Novo, que se celebra em 18 de fevereiro, o Arcebispo de Tai Pei faz votos por um ano de trabalho diocesano com a máxima objetividade. Além disso, exorta com doçura e paciência os seus fiéis, como um pai aos membros da sua família, auspiciando “que todos sejam repletos pela graça do Senhor e vivam segundo a sua vontade”.
Na carta, Dom Cheng percorre novamente os seus três anos de missão como Arcebispo de Tai Pei, e agradece ao Senhor pela nomeação de um Auxiliar, na pessoa de Dom Thomas Chung. Ele indica, em seguida, quatro pontos cruciais para a vida e a missão futura da Arquidiocese: a realização do Departamento Pastoral da Arquidiocese; a promoção de uma intensa e coordenada colaboração entre a Arquidiocese e os Institutos religiosos presentes; a máxima atenção à promoção das vocações sacerdotais; e o convite a todos para que se interessem dos sacerdotes, dos religiosos/as e dos seminaristas que estão a serviço da comunidade. Lê-se na carta: “O Departamento Pastoral é muito importante para coordenar bem o trabalho pastoral da diocese e dos institutos religiosos, e para utilizar do melhor modo os recursos humanos... Na Arquidiocese de Tai Pei existem tantas congregações religiosas que prestam seu serviço. Necessita-se de uma coordenação entre elas e as paróquias. Se tivéssemos vocações suficientes, tudo funcionaria bem… Oração, oração eu vos peço: rezai pelas vocações e estou convencido de que o Senhor escutará a vossa voz que vem do coração... O sacerdote deve acolher os seus fiéis, inclusive suas críticas; os fiéis devem se dar na conta de que são parte integrante da paróquia; diante do bairro, os sacerdotes e os fiéis representam juntos a luz e o sal do mundo… Rezai por vossos sacerdotes, e sede tolerantes e pacientes com eles”.
Por fim, o Arcebispo destaca: “Falar desses problemas na vigília da festa pode parecer duro. Mas o fim do ano é também uma bela oportunidade para refletir. O Senhor misericordioso oferece sempre uma possibilidade, basta que nós rezemos com fervor e sigamos a guia sábia do Espírito Santo. Estou convencido de que, com a guia do Espírito Santo, a nossa diocese crescerá notavelmente”. (NZ)(Agência Fides 17/2/2007)