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Madri (Agência Fides) - Durante os dias do Primeiro Congresso Pró-Vida e Família do Equador, será entregue o projeto ‘Casa de la Vida’, uma proposta concreta para “difundir o Evangelho da Vida em meio às trevas da cultura da morte” - como declara Padre Paulino Toral, da Associação Pró-Vida Espanha.
Com o apoio do Arcebispo, Dom Antonio Arregui Yarza, decidiu-se fundar esta Casa como “Centro Pró-Vida de Guayaquil”. Está sendo administrado pela Associação María de la Buena Esperanza (AMBE), mas nasce como espaço aberto a todos os católicos que desejam colocar-se a serviço do Evangelho da vida, para lutar contra a cultura da morte, que vê a produção e o congelamento de embriões em laboratório para a experimentação, a clonagem, a inseminação artificial, úteros em aluguel, diagnostico pré-natal para provocar aborto de fetos com mal-formações.
Segundo o Arcebispo, a partir da experiência da diocese de Equador, outras dioceses terão a sua “Casa de la Vida”. Em novembro de 2005, Padre Toral expôs a imagem de Maria de la Buena Esperanza em sua paróquia. Em apenas um ano, 2.027 mães se consagraram a Maria; a cada última terça-feira do mês cerca de 170 mulheres grávidas vão à Missa celebrada para elas, e muitas mães (mínimo 60 por Missa) participam após dar a luz seus filhos.
O objetivo da Casa de la Vida é evangelizar as origens da vida humana. Em nível pessoal, visa a assistência e a cura dos indivíduos: jovens, mães grávidas e doentes de Hiv/Aids, internados em hospitais. Quer-se cristianizar as mulheres grávidas e fazer da gravidez um processo não apenas médico, mas também religioso. Na CDV há consultórios ginecológicos, de orientação familiar e acompanhamento espiritual, com sacerdotes e catequistas. Toda semana, a AMBE visita o hospital de doenças infecciosas. Em nível estrutural, o objetivo é conseguir estruturas sociais, legais, governamentais e políticas que respeitem a vida. (AP) (7/2/2007 Agência Fides)
