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Madri (Agência Fides) - Diversos representantes da Rede Internacional do Instituto de Política Familiar (IPF) de oito países europeus e latino-americanos, junto aos delegados do IPF no Parlamento Europeu e na ONU, se reuniram em Madri nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro, para analisar a ação do IPF em nível europeu e mundial. Segundo Eduardo Hertfelder - Presidente da Federação Internacional do Instituto de Política Familiar - na reunião podê-se constatar que o IPF "age como uma entidade internacional com incidência nos organismos supranacionais”. Lola Velarde, Presidenta da Rede Européia do IPF, afirmou que é “preciso transformar a família em uma prioridade política na Europa, incorporando a ‘perspectiva da Família’ em todas as atuações políticas e os programas da União Européia, promovendo a convergência nas políticas familiares nacionais, evitando a discriminação entre países e solicitando a igualdade de oportunidades entre as famílias européias".
Entre as propostas analisadas durante a reunião do IPF, figura a de solicitar às diversas administrações nacionais a elaboração do Livro Verde da Família na Europa, que analise a problemática da Família, as suas causas e conseqüências, e proponha soluções e alternativas. Além disso, pediu-se a criação de um Observatório Europeu da Família, que analise a situação e a evolução da Família na Europa e realize atualizações e informações sobre a evolução das Famílias nos diversos países. Igualmente, busca-se interpelar também a Aliança Européia das Famílias, proposta pela Ministra alemã da Família, Ursula von der Leyen. De acordo com o que afirmou Lola Velarde, “se trata de uma grande iniciativa que apoiamos ativamente. Por isso, faremos uma campanha em nível europeu que verá ações de sensibilização e contatos com as administrações nacionais da Europa, para que apóiem esta iniciativa". Em relação à América Latina, o IPF anunciou que realizará o Primeiro Relatório sobre a Evolução da Família na América latina.
Na semana passada, o IPF apresentou o Relatório sobre a evolução da Família na Espanha em 2006, constatando, entre outras coisas, que nascem sempre menos crianças e estas são principalmente de mães estrangeiras; aumenta sempre mais o número de abortos, com uma média de um aborto a cada 5,7 minutos e 252 abortos por dia; diminuem os matrimônios e estes terminam muito mais facilmente; além disso, hoje os matrimônios se realizam sobretudo no civil; aumenta a natalidade extraconjugal e esta ocorre em idade sempre mais avançada. Além disso, a Espanha é o país da União Européia que destina uma quota mínima do PIB em auxílio à família: somente 0,52%, enquanto a média européia é de 2,2%. (RG) (Agência Fides 6/2/2007)
