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Kinshasa (Agência Fides)- Centenas de milhares de refugiados e de desabrigados poderão voltar aos seus vilarejos de origem no Kivu do Norte (leste da República Democrática do Congo), em virtude do acordo feito entre o governo de Kinshasa e o general Laurent Nkunda, líder da principal facção rebelde da região. Laurent Nkunda está no comando de duas brigadas rebeldes do exército unificado congolês , que surgiu após os acordos de paz de 2003. É perseguido por um mandato de captura internacional por crimes de guerra. As forças de Nkunda seguidamente frustraram os esforços do governo central de trazer a paz e a autoridade do governo de Kinshasa às regiões orientais do País , onde milícias de diversas origens continuaram a massacrar, roubar e violentar civis mesmo após o final da guerra civil de 1998-2003. Com base no acordo mediado por Ruanda, os soldados de Nkunda serão reintegrados ao exército oficial congolês, enquanto que o general rebelde, em troca da retirada das acusações dirigidas a ele, aceitou ir para o exílio, provavelmente para a África do Sul. Segundo um porta-voz militar das Nações Unidas, o processo de reintegração dos soldados de Nkunda às fileiras das forças armadas oficiais na província de Kivu do Norte foi iniciado em 18 de janeiro.O acordo prevê também o acesso das organizações humanitárias às áreas controladas pelos ex-rebeldes para prestar ajuda às populações debilitadas por anos de guerra e destruição e para dar assistência a dezenas de milhares de pessoas que foram obrigadas a fugir para Uganda. (L.M.) (Agência Fides 20/1/2007)
