ÁFRICA/MALAVI - Depois de 34 anos de missão em malavi, Pe. Eugenio Cucchi inicia um novo serviço na República Democrática do Congo

Terça, 5 Dezembro 2006

Lilongwe (Agência Fides) - Em 1º de dezembro, a comunidade dos missionários monfortanos saudou o seu superior, pe. Eugenio Cucchi, que, após 34 anos de serviço em Malavi, está partindo para uma nova missão, na República Democrática do Congo.
“Como reza a tradição do instituto - informa à Agência Fides pe. Piergiorgio Gambá - na véspera de partir, depois da oração do Terço, diante da estátua de Maria, padre Eugenio concedeu a sua última benção à pequena comunidade cristã de “Maria, Mãe da Igreja”.
“Era também o dia mundial que evoca a terrível recordação da AIDS e os mistérios dolorosos ajudaram o percurso da via sacra de tantos doentes e órfãos... e imediatamente depois da saudação e dos augúrios, recolhidos nas sandálias para percorrer novos caminhos, da grande cruz da missão e da estátua de São Luis de Montfort” continua o missionário monfortano.
Para a última bênção, as pessoas levaram água, para ser abençoada e para que possa permanecer, nas casas, o sinal de una presença que caracterizou bastante o ministério de Pe. Eugenio.
Pe. Eugenio é chamado a atuar na República Democrática do Congo, País que tenta emergir do caos e da guerra, e que ainda vive o equilíbrio instável conseqüente das últimas eleições, apenas realizadas, e que deram a presidência a Joseph Kabila, filho de Laurent Kabila, assassinato em circunstancias pouco claras.
Pe. Eugenio vai trabalhar em Kisangani, no leste do País, onde, por anos, os exércitos de Uganda, Ruanda, Burundi, Zimbábue e do próprio Congo-Zaire e dos rebeldes concentraram violência e guerra, até destruir tudo, na corrida aos diamantes, que fazem a região tão famosa.
Pe. Eugenio é chamado a ajudar a pequena comunidade de missionários monfortanos congoleses, neste difícil momento de recuperação. Para sua nova missão, Pe. Eugenio deve aprender duas línguas: o francês, que é língua oficial do Congo, e o Lingala, língua daquela região.
“A partir de 2 de dezembro, estará alguns dias em Nairóbi, e em seguida, em Kinshasa, capital do Congo, para tentar obter todas as licenças e vistos necessário para residir em Congo. Depois de horas de vôo da capital, chegará a Kisangani, onde chegará, se tudo der certo, em 23 d dezembro de 2006” - conclui pe. Gamba. (L.M.) (Agência Fides 5/12/2006)


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