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Sydney (Agência Fides) - Tutelar a dignidade e os direitos dos mais pobres, dos excluídos, dos clandestinos, trabalhadores que exercem tarefas mais humildes: é este o objetivo da “Semana contra a Pobreza”, em andamento de 15 a 21 de outubro, na Oceania. A iniciativa foi promovida por sindicatos e organizações da sociedade civil. Muitos grupos cristãos estão participando do evento, lê os católicos estão levando sua contribuição baseada na Doutrina Social da Igreja. A “Semana” é uma extensão do “Dia contra a Pobreza”, proclamado pela ONU no dia 17 de outubro.
A organização prevê manifestações públicas em ruas e praças em diversas cidades da Austrália e da Nova Zelândia. Estão convidados ativistas de direitos humanos, representantes de organizações civis, sacerdotes e leigos cristãos.
O fórum das associações organizadoras, do qual faz parte o “Catholic Social Service”, pede ao governo um compromisso maior para melhorar a vida dos grupos desfavorecidos, e invoca um aumento do salário mínimo para as categorias mais frágeis, como os operários que exercem trabalhos humildes e exaustivos.
Segundo um estudo do Centro de Pesquisa Social da Universidade de Queensland, a pobreza é um fenômeno mais comum e presente do que se imagina na Austrália, e afeta muitas famílias. Segundo a pesquisa, os jovens e estudantes provenientes de famílias pobres encontram-se em situação difícil, e muitas vezes não conseguem concluir seus estudos. Isto lhes impede de encontrar um bom trabalho, perpetrando assim, o círculo vicioso da pobreza.
Na “Semana contra a Pobreza”, os católicos assinalam em especial a situação dos aborígines na sociedade australiana, relegados às margens, discriminados, e vivendo em condições de extrema pobreza e exclusão. (Agência Fides 19/10/2006)
