ÁSIA/HONG KONG - A Companhia diocesana do Espetáculo apresenta a obra teatral de João Paulo II “A loja do ourives”, para ajudar a refletir sobre o matrimonio cristão

Quarta, 12 Julho 2006

Hong Kong (Agência Fides) - De 27 a 30 de julho, a Companhia do Espetáculo da diocese de Hong Kong “Si Ding” apresentará a obra teatral do Papa João Paulo II “A loja do ourives” no Teatro do Centro Cultural de Hong Kong. Para ajudar o público a entender melhor o sentido da obra do Papa, em 8 de julho a Companhia apresentou um “Guia ao espetáculo” na Universidade Científica de Hong Kong. De acordo com o Kong Ko Bao (o boletim diocesano em chinês), durante o encontro, o diretor artístico, os atores e o responsável da Companhia, além do diretor da Associação católica para a assistência matrimonial, compartilharam o próprio pensamento cultivado na montagem da peça teatral. O diretor artístico destacou que “na obra do Papa não há hábitos de luxo ou uma montagem cênica espetacular nem sofisticados efeitos musicais ou visuais, mas há diálogos nos textos que os atores encenarão que são fantásticos, incisivos e penetrantes, cheios de sabor que se mantém e que pode ser saboreado por um bom tempo”.
“O espetáculo é apto não somente aos casais ou aos pais, mas todas as pessoas que têm o sentido responsável da vida devem vê-lo”, confirma o senhor He, diretor da Associação católica para a assistência matrimonial. “O Papa João Paulo II é considerado o fundador da formação pré-matrimonial. Muitas obras são a experiência pastoral pessoal do amado Papa. Ele mesmo presidiu 160 matrimônios, exortando os casais a amarem-se, a darem testemunho. Como diz a proprietária da Loja falando do anel nupcial, uma aliança não tem peso, mas unindo duas alianças pode-se sentir um peso consistente”. Uma das atrizes, Hong, disse: “Sou casada há muitos anos e tenho filhos. Este espetáculo me ajudou a refletir sobre a minha vida matrimonial. Entendi como o comportamento dos adultos pode influenciar os mais pequeninos”. O diretor da Companhia agradeceu à Casa editora da obra do Pontífice, que pediu somente uma taxa simbólica para o copyright. (Agência Fides 12/07/2006)


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