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Częstochowa (Agência Fides) - Na tarde de sexta-feira, 26 de maio, Papa Bento XVI visitou Częstochowa e depois de rezar diante do venerado ícone da Nossa Senhora Negra, no Santuário de Jasna Góra, encontrou-se com religiosos, religiosas, seminaristas e representantes de movimentos eclesiais. “Maria, a Mãe do Senhor, está no meio de nós - disse o Santo Padre em seu discurso. Hoje, Ela guia a nossa meditação; Ela nos ensina a rezar. Ela nos indica como abrir nossas mentes e corações ao poder do Espírito Santo, que vem a nós para ser levado ao mundo inteiro. Precisamos de um momento de silêncio e recolhimento para submeter-nos à sua escola, para que Ela nos ensine a viver de fé, como crescer na fé, como permanecer em contato com o mistério de Deus nos eventos comuns, do dia a dia de nossa vida”.
O Papa aconselhou religiosos, religiosas e pessoas consagradas a recordar o seu entusiasmo quando empreenderam o caminho da vida consagrada: “Procurem não perder o ardor originário, e deixem que Maria os conduza a uma adesão sempre mais plena! Qualquer que seja a missão que lhes foi confiada, qualquer serviço claustral ou apostólico que estejam realizando, conservem em seus corações a primazia de sua vida consagrada. Que seja ela a estimular a sua fé. A vida consagrada, vivida na fé, une estritamente a Deus, desperta os carismas e confere uma extraordinária fecundidade a seu serviço!”.
Aos candidatos ao sacerdócio, o Papa propôs a reflexão sobre o modo em que Maria aprendia de Jesus: “Em seu caminho, e em seu futuro ministério sacerdotal, façam-se guiar por Maria a “aprender” Jesus! Deixem que seja Ele a formar-lhes, para serem capazes de amanhã, em seu ministério, de apresentá-Lo a quem quer que se aproxime. Quando pegarem em suas mãos o Corpo eucarístico de Jesus, para alimentar, com Ele, o Povo de Deus, e quando assumirem a responsabilidade por aquela parte de Corpo Místico que lhes será confiada, recordem o comportamento de surpresa e adoração que marcou a fé de Maria. Como Ela, em seu responsável e materno amor por Jesus, conservou o amor virginal, repleto de surpresa, vocês também, ajoelhando-se liturgicamente no momento da consagração, conservem em suas almas a capacidade de se surpreender e adorar. Saibam reconhecer, no Povo de Deus que lhes é confiado, os sinais da presença de Cristo… O mundo e a Igreja precisam de sacerdotes, de santos sacerdotes.”
Enfim, o Santo Padre dirigiu-se aos representantes dos novos Movimentos na Igreja: “O meu auspício é que possam ser sempre mais numerosos, para servir a causa do Reino de Deus no mundo de hoje. Acreditem na graça de Deus que os acompanha, e levem-na aos tecidos da Igreja, e, em modo especial, aonde não tem acesso o sacerdote, o religioso ou a religiosa. Formem suas mentes e seus corações sobre as obras dos grandes mestres e testemunhos da fé, membros que as escolas de espiritualidade não devem ser um tesouro fechado em conventos ou bibliotecas. A sabedoria evangélica, lida nas obras dos grandes santos e verificada na própria vida, deve ser assumida de modo maduro, não infantil e nem agressivo, ao mundo da cultura e do trabalho, ao mundo da mídia e da política, ao mundo da vida familiar e social”. (S.L.) (Agência Fides 27/5/2006)
