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Ottawa (Agência Fides) - “O maior tesouro do Canadá, o seu povo”, é o título da Mensagem publicada pela Organização Católica para a Vida e a Família, por ocasião da Marcha Nacional pela vida, a se realizar no Canadá, pela nona vez, no próximo dia 11 de maio, em Ottawa. Segundo informam os organizadores da Marcha em sua mensagem, a situação no Canadá é preocupante: a percentagem de nascimentos não pode garantir a atual consistência da população canadense e seu envelhecimento causará problemas sócio-econômicos inevitáveis. “O aborto está matando o futuro do Canadá” - afirmam os promotores, que lançam um apelo a todos os canadenses para que reconheçam que “o maior tesouro do país é o seu povo”.
A Mensagem quer ser um convite a oferecer aos jovens uma visão do amor casto e fiel, como contexto para acolher uma vida nova; ajudá-los a descobrir a plenitude do amor humano segundo o desejo de Deus, que não é apenas sexo e egoísmo, mas implica em renúncia; um convite a redescobrir a grandeza da maternidade e da paternidade responsável e a promover a beleza do papel dos pais e a oferecer às mulheres que assumem esta responsabilidade a oportunidade de continuar a crescer profissionalmente. Enfim, quer ser também um convite a incrementar iniciativas e serviços para ajudar as gestantes em situações difíceis.
“O sério desafio demográfico que o Canadá está enfrentando - continua a Mensagem - requer ações decisivas em favor do matrimônio e da família”, e, por isso, é importante mudar de mentalidade a respeito do nascituro: “ao invés de uma ameaça, o bebê é um rico recurso e uma promessa, uma promessa para o futuro”. Pede-se também um “compromisso ativo de todos os que acreditam na vida e decidem acolhê-la e ajudá-la, desde os primeiros momentos até o seu fim natural”.
A mensagem se encerra convidando a assumir esta responsabilidade civil e a participar da marcha de 11 de maio, porque “ser testemunhos do valor sagrado e inalienável da vida humana - mesmo quando há grandes sofrimentos - é contribuir para humanizar a sociedade canadense”.
(RG) (Agência Fides 5/5/2006)
