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Seul (Agência Fides) - No dia 21 de abril, chegaram à Coréia do Sul os dois primeiros Orioninos. A presença da “Pequena Obra da Divina Providência” no país asiático se concretiza com a chegada de Pe. Luciano Felloni, argentino, e Pe. Bernardo Seo Yong-Tae, coreano. Como escreve o Superior geral, Pe. Flavio Peloso, “inicialmente, os dois sacerdotes vão residir na casa da Missionary Society of St. Colomban. Sucessivamente, após 2 ou 3 meses, sua intenção é estabelecer-se no território da diocese de Uijongbu, onde serão acolhidos pelo Bispo local, Dom Joseph Lee Han-taek”.
Neste período inicial, Pe. Luciano e Pe. Bernardo se dedicarão a conhecer a realidade do local, a língua e os costumes, a criar relações e estabelecer prioridades para a abertura de uma verdadeira comunidade religiosa Orionina, que possa dar o seu testemunho evangélico e desempenhar atividade caritativa para o bem do povo coreano. Esta fase de exploração e de contato inicial deve durar até o fim de 2007. Como destaca o Superior geral, o território da diocese de Uijongbu é muito grande, com uma população de cerca de 3 milhões de habitantes, dos quais apenas 160 mil são católicos. A diocese foi construída em junho de 2004. Compreende uma vasta área a norte da capital, Seul, além da zona rural, que se estende até a fronteira com a Coréia do Norte. Existem 173 sacerdotes e 57 paróquias. Os religiosos estão presentes com apenas duas pequenas comunidades de Beneditinos e Agostinianos.
“Como Jesus, eu também vos digo: Integrem-se ofereçam o que, segundo o seu carisma, são as necessidades das pessoas”. Comecem com pouco, modestos, mas segundo o carisma evangélico. Quem aqui vier, deve viver o Evangelho, adaptando-se aos usos e costumes do povo” - recomendou o Bispo de Uijongbu aos Orioninos, aconselhando-os a atender principalmente as pessoas pobres, que não têm acesso aos bens essenciais (alimento, saúde, instrução, casa, etc.), gêneros que abundam para os ricos das grandes cidades. “Existem três exércitos alinhados no 38° paralelo - conclui Pe. Flavio Peloso: o da Coréia do Norte, o da Coréia do Sul e o da ONU. Com a ajuda de Deus, naquele confim haverá lugar também para o nosso pequeno “exército da caridade”, como nos definia Dom Orione”. (S.L.) (Agência Fides 24/4/2006)
