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Washington (Agência Fides) - “É nosso dever de pastores e mestres - uma responsabilidade que dividimos com os fiéis cristãos e com todos os homens de boa-vontade - promover, preservar e proteger o matrimônio, como é no desejo de Deus; como o viveram e entenderam as gerações, e para o bem comum da sociedade” - afirmam os Bispos dos Estados Unidos, em um comunicado publicado pelo Comitê Administrativo da Conferência Episcopal (USCCB), intitulado “Promover, preservar e proteger o Matrimônio”. No documento, divulgado em 14 de março passado, os Bispos apóiam a lei que tenta emendar a Constituição, precisando que o matrimônio é a união entre um homem e uma mulher.
“A Igreja Católica - lê-se no comunicado - acredita e ensina que o matrimônio é uma união fiel, exclusiva e para toda a vida, entre um homem e uma mulher. O matrimônio existe para que os esposos possam crescer no amor mútuo e através da generosidade de seu amor, tragam filhos ao mundo, e sirvam plenamente à vida”. A instituição natural do matrimônio foi também “abençoada e elevada por Jesus Cristo à dignidade de Sacramento”; por isso, o amor entre os esposos é a viva imagem do Senhor que ama os seus e se une a eles. Justamente enquanto a vida familiar sofre tantas pressões, a defesa do matrimônio é urgente, para “assegurar o florescimento das pessoas, o bem-estar das crianças e o bem comum da sociedade”. Para realizar esta defesa, afirma-se, será necessário “apoiar leis e iniciativas públicas que definam e defendam o matrimônio como uma relação única e essencial, e como uma instituição”.
Os Bispos destacam que a defesa deve se concentrar mais na importância do matrimônio, não se detendo na homossexualidade ou em outros temas. Neste sentido, recordam que as pessoas homossexuais devem ser aceitas com respeito, compaixão e sensibilidade. Ao mesmo tempo, notam que não se pode conceder o status de matrimônio “às uniões definidas homossexuais, porque não exprimem a total complementaridade humana”.
Diante de tal situação, os Bispos lançam um apelo a todos os católicos e pessoas de boa-vontade para “unir-se no apoio a esta visão positiva da importância do matrimônio para as crianças e a sociedade, e a defender estes princípios e a instituição matrimonial”, especialmente enquanto a cultura e os meios de comunicação “ignoram o papel essencial do matrimônio”.
O comunicado se conclui manifestando firme oposição “a todas as tentativas legislativas e judiciais, estatais ou federais, de conceder às uniões do mesmo sexo o status e os direitos do matrimônio”; e, ao mesmo tempo, manifesta todo o apoio à Emenda Federal do Matrimônio para a Constituição, enquanto “continuamos nosso trabalho para proteger o matrimônio nas legislaturas estatais, na Corte, no Congresso e em outros foros”. (RG) (Agência Fides 21/03/2006)
