VATICANO - O PAPA QUE CONVIDA A “ABRIR AS PORTAS A CRISTO” CONVIDA TAMBÉM A ABRI-LAS A MARIA: UMA REFLEXÃO MARIANA SOBRE OS XXV ANOS DE PONTIFICADO

Quinta, 23 Outubro 2003

Cidade do Vaticano (Agência Fides) – É belo poder refletir sobre o Pontificado de João Paulo II olhando para o seu brasão, olhando para aquela cruz com um grande “M”, que significa a presença de Maria, mãe de Jesus, na cruz de seu Filho, sempre ao Seu lado para a redenção do mundo.
O Papa que convida os homens a “abrir as portas a Cristo” é também o Papa que convida a abri-las a Maria. Quem seria capaz de contar quantas vezes, no curso de seu magistério, João Paulo II repetiu à Mãe de Cristo: “totus tuus ego sum”! Quem seria capaz de contar todas as referências marianas explícitas ou implícitas em seus ensinamentos! Quem pode enumerar as orações e os atos de consagração a ela dedicados! Mas, sobretudo, quem pode medir o seu vasto e profundo amor filial que emerge da sua pessoas, dos seus escritos, em um apalavra, de sua vida pela Mãe de todas as mães?
Somente olhando para o brasão deste Pontificado com a grande cruz e com o grande “M”, se pode ter a exata proporção da importância da Mãe de Deus na vida deste Papa, desta Igreja de hoje, que continua a mesma de ontem e aquela de sempre: a Igreja do tempos de início! E a Igreja dos tempos de início estava sob a cruz e da cruz, Jesus confiou à sua Igreja nascente, na pessoa de São João, o Apóstolo do Amor, uma Mãe: não uma mãe qualquer, mas a Sua Santíssima Mãe: “filho, eis a tua mãe”.
Este foi o primeiro “totus tuus” que ressoou no dia do maior ato que a história já testemunhou: o ato do infinito amor de Deus, que oferece a si mesmo em Cristo Jesus pela nossa salvação.
Aquele “totus tuus” dos tempos de início tornou-se para nós todos familiar com João Paulo II, através de seu “totus tuus” dos nossos dias: dias, meses e anos, deste bendito pontificado, que é vivido no seio da Mulhar Vestida de Sol, da Mãe de todas as gentes.
Sim, verdadeiramente “Mãe mia desde sempre”, como o Santo Padre exclamou em uma das suas orações de entrega a Maria, também nós o queremos dizer junto a ele: minha Mãe desde sempre!”
(L.A) (Agência Fides 23/10/2003; linhas: 32; palavras: 401)


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