ÁFRICA - A difusão da imprensa católica no centro do trabalho das Irmãs de S. Agostinho, que festejam os 100 anos de sua fundação

Terça, 31 Janeiro 2006

Roma (Agência Fides)- As Irmãs de S. Agostinho, que este ano festejam os 100 anos de fundação da Ordem, estão presentes na África desde 1960. Em Burkina Fasso, as religiosas administram uma livraria e uma confecção para vestes litúrgicas. No Togo, 31 religiosas da Congregação, todas africanas, dirigem em Lomé (a capital), Togoville e Kpalimé algumas livrarias, um centro audiovisual, algumas confecções para ornamentos litúrgicos e uma biblioteca diocesana. Na Costa do Marfim, uma irmã de S. Agostinho é professora do Instituto Superior das Comunicações de Abidjan.
No último capítulo geral, que se realizou em junho do ano passado, reconhecendo a presença de numerosas religiosas africanas, decidiu-se a possibilidade de tornar essas comunidades mais autônomas em relação ao governo-geral, mesmo conservando um forte elo com a casa-mãe na Suíça.
A Congregação das Irmãs de S. Agostinho foi fundada na Suíça em 10 de setembro de 1906, em um clima de semiclandestinade, porque a constituição da época proibia a criação de novas congregações religiosas.
A casa-mãe se encontra em Saint-Maurice e a Congregação se especializou na fundação e direção de casas editoras religiosas e na promoção e difusão da imprensa católica, através da Obra de S. Agostinho (OSA). O primeiro jornal promovido pela Ordem foi “Le Nouvelliste” e foi editado e impresso em Saint-Maurice até 1924. Em 22 de dezembro de 1926, foi fundado "O Jornal do Povo", o jornal católico do Ticino.
Uma tradição e um compromisso para a difusão da imprensa católica, que prossegue agora na África. (L.M.) (Agência Fides 31/1/2006)


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