Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Roma (Agência Fides)- “Estamos realmente sentidos com as modalidades com as quais os meios de informação italianos tratam as problemáticas dos países de missão.” Em diversas ocasiões, os missionários com os quais mantemos contato expressam nesses termos o seu mal-estar sobre a “má informação” no que diz respeito aos países africanos, asiáticos ou latino-americanos. “Tendo tido a oportunidade de visitar diversas regiões do mundo, tomamos conhecimento, porém, que não é um fenômeno somente italiano, mas diz respeito a diversos países ocidentais”, acrescentam os missionários.
Os nossos missionários, quando voltam por alguns dias à Itália, lamentam a pouca atenção às temáticas do sul do planeta e, particularmente, os conteúdos da informação. Para além da gestão, pública ou privada, dos meios de informação, existe uma questão mais profunda que investe a deontologia profissional de quem trabalha na mídia. Como disse ontem o Papa Bento XVI, uma autêntica mensagem necessita de “coragem e decisão. Quantos trabalham na mídia devem estar determinados a não se deixarem subjugar pela grande quantidade de informações e não devem contentar-se com verdades parciais ou transitórias”. Por isso sempre retomamos o convite do Santo Padre, para que a mídia seja “protagonista da verdade e promotora da paz que dela deriva”.
Para convidar os mídia italianos, e em particular aqueles televisivos, a uma maior atenção às problemáticas dos países extra-europeus, a Federação da Imprensa Missionária Italiana (FESMI) difundiu um editorial assinado pelos diretores dos 42 veículos missionários italianos. (Agência Fides 25/1/2006)
