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Sydney (Agência Fides) - O fenômeno do tráfico de seres humanos, da exploração sexual de mulheres e crianças, é um atentado à dignidade do homem, além de um crime contra a humanidade e contra Deus. É preciso combatê-lo com todas as suas forças, com a contribuição de entidades públicas, privadas, recursos civis e religiosos. É o que afirma um grupo de congregações religiosas australianas, que anunciou uma ampla mobilização contra o fenômeno que está atingindo também o Novíssimo Continente.
Graças à contribuição de especialistas e acadêmicos, as congregações prepararam um Relatório que será enviado às Nações Unidas e apresentado à Comissão da ONU que se ocupa da eliminação de toda forma de discriminação contra mulheres.
“É a moderna forma de escravidão” - disse Irmã Tania De Jong, das Irmãs do Bom Pastor, uma das 15 congregações femininas que aderiram à iniciativa. “Para combater este crime, devemos formar grupos de trabalho ampliados, e agir melhor no apoio legal às vítimas” - acrescentou.
As religiosas pedem mais esforços do governo australiano, através da criação de uma comissão especial que estuda e compreenda a questão, e a contraste, com a ajuda das Organizações não-Governamentais, associações e comunidades religiosas. (Agência Fides 19/1/2006)
