AMÉRICA/BRASIL - Conhecer melhor a realidade das pessoas com deficiências e refletir sobre a sua situação, à luz da Palavra de Deus e da ética cristã, para suscitar mais fraternidade e solidariedade: é o objetivo da Campanha da Fraternidade 2006, da Igreja Brasileira

Brasilia (Agência Fides) - A Campanha da Fraternidade da Igreja Brasileira, que há 40 anos se realiza anualmente durante o período da Quaresma, constitui uma grande oportunidade de evangelização, pois se orienta a promover comportamentos de fraternidade e uma autentica cultura de solidariedade social, coerente com os ensinamentos do Evangelho. A Campanha de 2006 traz ao centro de nossa atenção as pessoas com deficiência, que são freqüentemente vítimas de preconceitos e discriminação, sobretudo numa tendência cultural que privilegia os fortes e saudáveis, os belos e fisicamente perfeitos, enquanto marginaliza e até exclui os que têm menos capacidade de se afirmar sozinhos e de competir com os outros. Assim, a Campanha 2006 visa suscitar a reflexão sobre este tema, o estudo, a oração e a solidariedade concreta, promovendo iniciativas em nível pessoal e comunitário.
Nesta perspectiva, a Campanha da Fraternidade 2006 visa alcançar os seguintes objetivos: conhecer melhor a realidade das pessoas com deficiência e refletir sobre sua situação, à luz da Palavra de Deus e da ética cristã, para suscitar maior fraternidade e solidariedade com elas, promovendo sua dignidade e seus direitos; propagar os valores evangélicos que devem guiar as relações com as pessoas com deficiência; assegurar o respeito dos direitos individuais e sociais das pessoas com deficiência e de suas famílias; superar toda forma de preconceito e sensibilizar a consciência pessoal e social sobre a questão da deficiência; promover a autonomia das pessoas com deficiência, reforçar suas organizações e movimentos; criar mecanismos para sua participação efetiva, como protagonistas da história, da família, da Igreja e da sociedade; suscitar e apoiar iniciativas individuais e comunitárias, políticas públicas para a integração, a valorização e a proteção das pessoas como deficiências e seus parentes, no campo na escola, do trabalho e da vida da Igreja, como nas atividades culturais, esportivas e de convivência social. (RZ) (Agência Fides 10/12/2005)