ÁFRICA/RD CONGO - No Centro Médico Monkole, uma divisão de medicina fetal-infantil intensiva, para curar doenças como a meningite, a malária cerebral e a anemia

Terça, 15 Novembro 2005

Monkole (Agência Fides) - A República Democrática do Congo é um dos países mais pobres do mundo, e mais da metade da população vive com menos de um dólar por dia.
Para cuidar das pessoas que em muitas ocasiões não têm acesso a estruturas médicas, foi criado, em 1991, em Kinshasa, o Centro Médico Monkole. A iniciativa teve início na Prelazia da Opus Dei e em outras instituições.
Entre as atividades do Centro, está a divisão de medicina fetal-infantil, a participação nas Jornadas nacionais de vacinação, promovidas pelo governo, e a realização de programas de formação sanitária entre a população.
Até agora, passaram pelo centro dezenas de milhares de pacientes, e muitos receberam benefícios de sua ação de educação sanitária.
A cada ano, em Monkole, 1.200 crianças são internadas, com graves patologias. 40% delas precisam de cuidados médicos intensivos. O Centro possui um departamento para o estudo e a prevenção da drepanocitose, doença do sangue que atinge dois por cento das crianças congolesas.
A divisão de cuidados intensivos é motivo de orgulho para o hospital. Ali se cura a meningite, a malária cerebral e a anemia.
O número de pacientes curados passa 40 mil, e a maior parte são crianças de menos de cinco anos. Em relação à assistência sanitária escolar, uma campana de consultas médicas de prevenção visitou 10 mil alunos de 34 escolas; o curso de formação sobre normas higiênicas envolveu 400 professores de 34 escolas públicas e particulares. (AP) (15/11/2005 Agência Fides)


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