ÁSIA/CHINA - DIA DA ENFERMEIRA: UM “EXÉRCITO DE ROSAS” PARA COMBATER A SARS

Terça, 13 Maio 2003

Pequim (Agência Fides) – A inscrição “Parabéns” composta por mais de mil velas acesas, colocadas diante do hospital de HangZhau (na província de Zhejiang, no Sudeste da China continental), expressou felicitações a todas as enfermeiras que celebram hoje, 12 de maio, a “Festa Internacional da Enfermeira”. De 1912 a festa é celebrada no dia d nascimento de Florence Nightingale (1820-1910), primeira enfermeira no mundo que cuidou de pacientes durante a guerra da Criméia em 1860, a primeira escola para enfermeiras.
Hoje, diante da emergência provocada pela SARS (Severe Acute respiratory Syndrome), as enfermeiras suportam heroicamente sacrifícios e privações, impossibilitadas de ver parentes e amigos. Xiao Qian, que trabalha em Pequim em um hospital que acolhe doentes de Sars, conta-nos: “Não obstante o perigo e o cansaço, estou orgulhosa de ser enfermeira. Não estou arrependida pela minha escolha. E estou arrependida pela minha escolha. E posso garantir que as minhas colegas pensam como eu. Para a nossa festa não podemos usar uma vestido longo ou trocar-nos, mas não faz mal. esperamos que esta crise termine rapidamente”.
São justamente os enfermeiros, explica Xiao Qian, a ter os contatos mais freqüentes – também no que diz respeito aos médicos – com os doentes de Sars, colocando em situação de risco. Segundo dados oficiais, apenas em Pequim, até 11 de maio, quase 400 membros do pessoal hospitalar contraíram a Sars. Xiao Qian acrescenta: “ Existem já muitas colegas contagiadas. Mas nenhuma voltou atrás. Nós nos definimos “um exército de rosas”, sendo quase todas mulheres. procuramos manter a moral em alta: isto é importante, seja para nós que para os pacientes. Nossa tarefa é também transmitir aos doentes força e coragem, ainda que evitando cada contato com estes e falando através de uma máscara. hoje, o nosso trabalho se faz mais difícil, enquanto muitos pacientes começam a manifestar sintomas de fraqueza psíquica, devido ao isolamento”.
No entanto, a população e as autoridades agradeceram as enfermeiras e todo o pessoal hospitalar que combatem a Sars, enviando bilhetes de agradecimento e maços de flores. Nos hospitais, há sempre a necessidade de novo pessoal: um grupo de enfermeiras neo-diplomadas partiu rapidamente para aquela que é chamada primeira-linha, isto é, as estruturas que acolhem doentes de Sars.(Agência Fides 05/05/2003 – linhas: 30; palavras: 380)


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