EUROPA/ITÁLIA - 3.500 animadores de 1.800 grupos da Renovação no Espírito reunidos em Rimini: “Diante da descristianização que impera, está em jogo a missão evangelizadora da Igreja”, destaca o Coordenador nacional, Salvatore Martinez, evocando o convite de Bento XVI

Rimini (Agência Fides) - São mais de 3.500 os responsáveis da Renovação no Espírito Santo (RnS) reunidos em Rimini, de 29 de outubro a 1o de novembro, para a 29ª Conferência dos Animadores do movimento eclesial, sobre o tema “A cada um é dada uma manifestação particular do Espírito para a utilidade comum (1 Cor 12,7)”. Trata-se do encontro anual de espiritualidade e de formação dedicado aos responsáveis dos mais de 1.800 grupos e comunidades da Renovação na Itália em nível nacional, regional, diocesano e local. “Vivemos um tempo favorável - explica Salvatore Martinez, coordenador nacional da RnS - justamente porque são tempos difíceis: a história nos ensina que, quanto mais é árdua a difusão da fé, mais é marcada a assistência do Espírito, que concede à Igreja novos impulsos carismáticos. Portanto, com esta Conferência - prossegue Martinez - desejamos reafirmar, com renovada consciência, o perfil carismático do nosso movimento, a sua especificidade, a sua carga profética em cada âmbito da vida cristã e em todo ambiente humano”.
O programa da Conferência prevê uma série de palestras e de compartilha comunitária, além de momentos litúrgicos e de oração. Todos os participantes se comprometerão também na experiência do “Roveto Ardente”, 48 horas ininterruptas de adoração eucarística. A Conferência da RnS pretende destacar também a importância do convite de Bento XVI a reforçar “a comunhão entre as estruturas paroquiais e as várias realidades ‘carismáticas’ que surgiram nas últimas décadas e largamente presentes na Itália, para que a missão possa alcançar todos os ambientes de vida”, pronunciado pelo Papa em maio passado, por ocasião do primeiro encontro com o Episcopado italiano. “As indicações do Papa - comenta Salvatore Martinez - não admitem atrasos. Diante da descristianização que impera, está em jogo a missão evangelizadora da Igreja, em um mundo em contínua mudança, que parece indiferente a Cristo e ao seu Evangelho”. (S.L.) (Agência Fides 31/10/2005)