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Ramallah (Agência Fides) – Depois de um longo período de suspensão de contato com análogas realidades e redes mundiais, o movimento escoteiro na Palestina reapropria-se de sua longa história e começa a estar presente nas ocasiões de encontro e intercâmbio de experiências promovidas pelo escotismo nos campos regional e internacional. Duas delegações da Associação de escotismo palestino participaram, nas últimas semanas, de um acampamento na Polônia – no contexto da nova relação de cooperação e parceria estabelecida com o escotismo polonês – e da reunião dos escoteiros árabes, iniciada em Marrocos no último dia 13 de julho.
Outras iniciativas, realizadas em Ramallah e em outras cidades da Palestina, marcaram o retorno oficial do escotismo palestino à rede da Organização Mundial do Movimento de Escoteiros (WOSM), organismo do qual os escoteiros palestinos haviam se afastado a partir de 1948, nos tempos da Nakba. A reintegração do escotismo palestino no âmbito do WOSM já havia sido formalizada com o voto de aprovação unânime expresso em fins de fevereiro por 162 realidades nacionais que integram o organismo.
O retorno do escotismo palestino ao organismo internacional foi celebrado também por representantes políticos palestinos, a partir do Presidente Mahmud Abbas. A intenção é revitalizar a “Região escoteira palestina”, subdividida em quatro unidades (Cisjordânia, Jerusalém, Gaza, Líbano). Agora, estão subordinadas à associação palestina 120 esquadrilhas na Cisjordânia, mis de 30 na Faixa de Gaza e 30 no Líbano.
Considerado um dos mais antigos momentos escoteiros no mundo, o escotismo palestino iniciou com a fundação do primeiro grupo de escoteiros na escola anglicana de Saint George, da diocese anglicana de Jerusalém, em 1912. Ao longo de sua longa história, o escotismo palestino sofreu também perseguição no período do mandato britânico, na segunda metade da década de Trinta. (GV) (Agência Fides 28/7/2016).
