Órgão de Informação das Pontifícias Obras Missionárias desde 1927
Hafnarfjörður (Agência Fides) - Apesar de terem chegado à Islândia somente um ano atrás, estabelecendo-se em Hafnarfjörður, uma cidade a cerca de 15 minutos da capital, Reykjavik, as irmãs do Instituto Servas do Senhor e da Virgem de Matará conseguiram realizar alguns eventos por ocasião do Ano da Eucaristia,. “A Islândia é considerada ‘terra de missão’, como outras na Europa - afirma Madre María di Pentecoste, Superiora da comunidade - mas esta terra tem a particularidade que a vida da Igreja católica está começando a despertar agora, depois de séculos nos quais a única religião era aquela luterana. Para a Igreja local, foi de grande importância a visita do Papa João Paulo II em 1989”. São ainda poucas as pessoas que se aproximam da Igreja, que participam da Missa, que recebem os sacramentos, mas "é principalmente por falta de formação, e não por uma rejeição da fé, e isso torna particularmente entusiasmante a missão aqui”, afirma a irmã.
Muito material litúrgico se perdeu nos últimos dois séculos, afirma a Ir. María. “Uma das irmãs da congregação carmelita do Sagrado Coração de Jesus, que trabalha no norte da ilha, organizou, com um outro grupo de leigos especialistas, a tradução da Liturgia das Horas em islandês. Este foi um grande dom de Deus no Ano da Eucaristia porque, além de promover a adoração Eucarística com a participação dos fiéis, pudemos rezar em islandês diante do Santíssimo Sacramento”. Além disso, as religiosas puderam organizar uma peregrinação, em nível paroquial, de sua cidade até a Catedral, na capital Reykjavik, onde a Santa Missa foi celebrada. O encerramento do Ano da Eucaristia foi vivido com uma adoração solene.
No momento, mesmo que o principal trabalho das religiosas seja aprender a língua e testemunhar a vida religiosa, todavia, aos poucos, puderam começar a trabalhar com as crianças. “Na nossa paróquia de S. José funciona um oratório festivo, segundo o estilo de Dom Bosco. Toda sexta-feira, reúnem-se conosco cerca de 45 crianças: com elas brincamos, e depois comemos pizza e "nami" (os doces islandeses). Isso as impressiona muito, e nos perguntam várias vezes porque fazemos tudo isso. A maioria das crianças é luterana, mas surpreendemos algumas delas que visitam, sem saber, Jesus Sacramentado”, conclui a missionária. (RG) (Agência Fides 25/10/2005)
