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Roma (Agência Fides) - Na Itália, 300.000 crianças pertencem a categorias classificadas pelo Ministério da Saúde como ‘de risco’ para a gripe, ou seja, para as quais a vacinação pode representar um verdadeiro ‘salva-vidas’.
Infelizmente, destas, apenas 10% são submetidas à vacinação. Por esta razão, a Sociedade Italiana de Alergias e Imunologia Pediátrica (SIAIP) lança o alarme.
Os especialistas decidiram combater o vírus da gripe vencendo-o com base na velocidade, em seu próprio terreno.
Dos 300.000 crianças e jovens ‘sob risco’, fazem parte as portadoras de doenças crônicas do aparelho respiratório, cardio-circulatório, intestinal, urinário, do sangue, do metabolismo, e do sistema imunitário, em especial com: asma grave e persistente, fibrose cística, cardiopatias congênitas e adquiridas, diabete melito, insuficiência renal, talassemia, imuno-carências genéticas, induzidas por terapia o causadas pelo HIV, defeitos no absorvimento intestinal, doenças para as quais deve ser realizada uma importante cirurgia, tratamento em longo prazo com acido acetilsalisílico. Devem também ser vacinadas crianças prematuras (nascidas antes de 37 semanas de gestação), ou com peso inferior a 2500 gramas no nascimento, e os familiares de pacientes com doenças crônicas, além de funcionários de escolas maternas, professores de jardins de infância e escolas de I grau.
A vacinação contra a gripe é eficaz e segura, e assume, este ano, uma importância particular graças também ao alarme dado pela gripe aviária, que está se aproximando. Embora não proteja diretamente do vírus aviário, a vacina anti-gripal disponível impede a troca de material genético entre o vírus das aves e o vírus da gripe humana, e, portanto, o surgimento de um ‘super-vírus’, que poderia provocar uma pandemia muito grave. (AP) (20/10/2005 Agência Fides)
