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Roma (Agência Fides) - O Ano da Eucaristia, que está chegando ao fim, suscitou no mundo uma série de iniciativas que, ao longo desses meses, levou os cristãos a refletir sobre o grande dom recebido pelo Senhor, a renovar sua fé na presença de Jesus no Santíssimo Sacramento, e a aprofundar o significado da Celebração Eucarística e dos seus ritos. A consciência de ter, entre nós, até o final dos tempos, o Corpo e o Sangue do Nosso Senhor Jesus Cristo sob as espécies do pão e do vinho, “o que há de mais precioso no céu e na terra” segundo S. João Crisóstomo, também suscitou em muitas pessoas uma justa preocupação em garantir à Eucaristia o devido respeito, principalmente no momento da distribuição da comunhão durante a Santa Missa.
Às necessidades de iniciativas de sensibilização surgidas em diversas partes do mundo, que encontraram eco também nas intervenções de alguns Padres Sinodais, acrescenta-se a proposta do Comitê denominado “Confederação do Corpo de Cristo”. Em um apelo, que foi assinado por mais de 500 pessoas não somente italianas, propõe-se como um válido remédio (não a solução) ao possível roubo das hóstias consagradas, e à consequente profanação, a presença, no momento da distribuição da comunhão durante a Missa, de duas pessoas escolhidas entre as agregações de fiéis (Terceira Ordem, Confraternidades, Pias Uniões, Ação Católica…) que, colocando-se ao lado de quem distribui a hóstia, estando a poucos metros, deveriam verificar que a hóstia seja efetivamente ingerida e não roubada. (S.L.) (Agência Fides 18/10/2005)
