ÁSIA/HONG KONG - Apelo de especialistas de comunicação social, católicos e leigos, por mais espaço às minorias nos meios de comunicação

Hong Kong (Agência Fides) - Especialistas de comunicação social, católicos e leigos, auspiciam que a sociedade, e, sobretudo, a mídia de Hong Kong, dedique mais atenção às minorias constituídas de trabalhores imigrantes. Segundo o boletim diocesano em chinês, Kong Ko Bao, atualmente, a mídia está repleta de notícias de conflitos entre padrões e domésticos estrangeiros. A Sra. Leung, vice-presidente da East Asia Catholic Press Association e professora universitária, diz: “Hoje, infelizmente, os meios de comunicação oferecem pouco espaço às condições de vida das minorias, difundindo frequentemente informações negativas. A mídia tem uma grande responsabilidade e deve evitar fomentar a discriminação social”.
A diocese de Hong Kong, que em 5 de junho passado, celebrou o dia das comunicações sociais, destacou o espírito do tema “Os meios de comunicação, para promover a reconciliação da nação”. Também a Comissão diocesana da Pastoral do trabalho acrescentou que os meios de comunicação devem dedicar mais atenção ao fenômeno da exploração dos trabalhadores imigrantes.
Erman Villanueva, presidente do comitê United Filipinos in Hong Kong, destaca que “os problemas dos imigrantes são muitos”.
Segundo estatísticas oficiais, em Hong Kong existem 343.952 imigrantes de etnia não chinesa. Cerca de 280.000 são asiáticos (filipinos, indianos, tailandeses, japoneses, nepaleses e paquistaneses). (Agência Fides 15/06/2005)