ÁSIA/CORÉIA DO SUL - O PRIMEIRO BISPO DA MONGÓLIA, DOM PADILHA, AGRADECE A IGREJA COREANA PELOS MISSIONÁRIOS E PELA COLABORAÇÃO EM FAZER CRESCER A COMUNIDADE CATÓLICA

Sexta, 5 Setembro 2003

Seul (Agência Fides) – “A Mongólia, um mundo em cuja a fé católica foi banida no passado, começou a saborear os primeiros frutos da evangelização. Por isso, agradecemos de coração a Igreja coreana por ter-nos enviado seus missionários e pelo caloroso apoio oferecido”: são palavras contidas na carta de agradecimento enviada por Dom Wenceslao Padilha, primeiro Bispo de Ulaanbaatar, capital da Mongólia, à Conferência Episcopal da Coréia do Sul. Apreço pela obra dos missionários coreanos em Mongólia foi expresso também pelo Cardeal Crescenzio Sepe, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos durante a sua visita em Mongólia no fim de Agosto.
A Igreja coreana começou a ajudar a colaborar estreitamente com a Igreja na Mongólia há seis anos, e hoje existem três sacerdotes e duas congregações religiosas em missão. Padre Robert Lee Jun-hwa, da diocese de Taejon, primeiro sacerdote coreano enviado em missão na Mongólia, começou o seu trabalho em 1997, ocupando-se dos cidadãos e das populações mais pobres. Padre Stephen Kim chegou na região em 2000, dedicando-se às atividades pastorais com a pequena comunidade católica. O terceiro é o padre Simon Lee Ho-yeol, da Sociedade de São Francisco de Sales, enquanto que as Irmãs de São Paulo de Chartres estão empenhadas na educação de crianças e jovens e na assistência à famílias pobres.
Recentemente, uma delegação da Conferência Episcopal da Coréia dirigiu-se à Mongólia para visitar os missionários coreanos. Dom Paul Ri, Arcebispo de Taegu, que guiava a delegação, os encorajou a continuar seu empenho e ensinar e a ensinar à população da Mongólia que “todas as necessidades humanas não podem ser satisfeitas apenas com bens materiais, mas têm necessidade do amor de Deus”.
Em Mongólia existem mais de mil cidadãos coreanos que iniciaram atividades comerciais e 30 deles são católicos que participam regularmente da Santa Missa e às atividades da pequena comunidade católica em Mongólia. “Para ajudar os mongóis, o exemplo dos coreanos é muito importante”, disse à Agência Fides padre Stephen King. “Fazemos o nosso melhor, com a ajuda de Deus”.
(PA) (Agência Fides ,linhas: 29; palavras: 356)


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